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Jolie enfrenta risco de câncer sem sucumbir à ideia de Deus

Atriz tomou uma
decisão coerente
com sua descrença
Há quem acredite que ateus, diante da morte eminente por causa de uma doença grave, por exemplo, se tornam crentes, para prolongar sua vida ou na tentativa de obter antes do último suspiro um lugarzinho no céu.

A atriz Angelina Jolie (foto) mostrou que não é assim, pelo menos no caso dela.

Ao ser informada em 2013 por médicos de que corria o risco de 87% de ter câncer por causa de uma mutação em gene, Jolie, que tem na família casos de morte por esse motivo, manteve firme sua convicção sobre a inexistência de divindades. Mesmo na adversidade, foi coerente.

Ela sofreu grande impacto com o diagnóstico, como aconteceria com qualquer pessoa, mas não se tornou crente, não se ajoelhou para rezar, pedindo a intercessão divina. E procurou saber o que os médicos poderiam fazer por ela.

A decisão de Jolie foi radical e característica de uma mulher forte que sabe que a vida é única: tirou os dois seios e depois o ovário.

“Decidi ser pró-ativa e minimizar o risco o quanto podia”, escreveu ela em maio de 2013 em um artigo para o The New York Times.

Mais recentemente, em uma entrevista a uma TV americana, Jolie afirmou que teve de tomar uma decisão difícil, mas sempre soube que “é possível assumir o controle e combater o problema de frente”.

Acrescentou: “Você pode pedir conselhos, aprender sobre as opções disponíveis e fazer a escolha certa para você. Conhecimento é poder".

Jolie disse que o apoio de Brad Pitt, seu marido, lhe deu força para enfrentar o risco.

“Ele (Brad) deixou bem claro o que gosta em mim: uma mulher inteligente e capaz de cuidar dela mesma e de sua família. Para ele, não sou apenas um corpo”.

Concluiu: “Então, eu sabia que ele estaria ao meu lado e que eu, como mulher, não precisava ter medo do resultado da cirurgia, porque meu marido não ia me deixar".

Com informação das agências.





Angelina Jolie afirma que para ela não precisa existir um deus

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