Se existisse hoje, Moisés seria um terrorista caçado por drones, como um extremista muçulmano. É o que disse o ator britânico Christian Bale (foto) por ocasião do lançamento ao final de 2014 do filme “Êxodo: Deus e Reis”, do qual ele foi protagonista.
O resgaste da afirmação de Bale se tornou oportuna após o atentado do Estado Islâmico a Paris, em 13 de novembro, porque Moisés está na base das grandes religiões monoteístas — judaísmo, cristianismo e islamismo. A história das três está marcada por muita violência.
Bale afirmou na época que, ao fazer pesquisa para interpretar o personagem, ficou estarrecido ao descobrir que Moisés foi “um dos indivíduos mais bárbaros” da humanidade. “Eu acho que ele era um tanto esquizofrênico.”
Ator britânico interpretou o personagem em 'Êxodo' |
Moisés voltou a ser exibido no Brasil, agora por conta da novela “Os Dez Mandamentos”, da TV Record, em uma versão açucarada.
Ridley Scott, o diretor de “Êxodo”, também admitiu ter ficado surpreso com a brutalidade de Moisés, mas o libertador dos israelitas, disse, “foi um soldado de verdade”, seja lá o que ele quis dizer com isso.
O cineasta, pelas suas declarações na época, acredita na existência de Moisés, mas sobre isso não há qualquer evidência.
Cercada de contradições, a história e Moisés é uma das mais fantasiosas da Bíblia. Ela não resiste sequer a uma checagem de dados.
Exemplo: a Torá e a Bíblia dizem que Moisés e os israelitas demoraram 40 anos para atravessar o deserto do Sinai. Mas pra que tanto tempo se a largura desse deserto é de 200 km?
Moisés é um mito de uma longa tradição da violência que faz parte da natureza humana.
Com informação das agências e foto de divulgação.
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