Pular para o conteúdo principal

Estado laico tem de esmagar os vermes islâmicos, afirmou Charb



por Jaguar
para O Dia

No dia 7 de janeiro, os terroristas islâmicos devem ter comemorado um ano do atentado em que foram assassinados seis colaboradores do jornaleco satírico parisiense ‘Charlie Hebdo’ (míseros 6 mil exemplares, a metade da tiragem do ‘Pasquim’ quando foi lançado, em 1969).

'Nosso medo
é a religião
desses imbecis'
Naquele dia, às 11h30, dois irmãos, Said e Chérif Kouachi, vestidos de preto e mascarados, empunhando fuzis Kalashnikov, invadiram a redação. Humoristas e jornalistas estavam numa reunião de pauta.

Chamado pelo nome, Charb (foto) disse que era o diretor. Foi o primeiro a ser morto. Motivo: botou na capa do ‘Charlie’ uma charge que mostrava o rosto do profeta Maomé, crime punido com a morte pela religião muçulmana.

Comprei um livro de Charb (Stéphane Charbonnier): ‘Pequeno Tratado da Intolerância’ (Ed. Planeta).

O cara pega pesado, mas tem um estilo invejável. Um capítulo, ‘Morte ao Medo Islamita’, provavelmente foi sua causa mortis.

Transcrevo o que couber:

“Eles nada são, mas dão medo. São poucos, mas estão em tudo que é lugar. O Islã, na França, é ele: o barbudo fantasiado de pasta de dente.

Nosso medo é a verdadeira religião desses imbecis. É seu alimento. Bebem nosso suor frio como vampiros bebem sangue das vítimas. A velhota que leva o lulu para fazer pipi tem medo que o ogro islamita degole Kiki. Não é o Parkinson que agita a vovó, é o medo. De virar alvo desses Papais Noéis do Apocalipse.

Se todos os amarelões saíssem debaixo de suas camas para afirmar seu ateísmo, ficariam sabendo que a relação de forças está a seu favor.

Enquanto os crentes rezam em vão ao Senhor há milênios para que Ele lhes dê um cérebro, basta aos ateus pronunciarem a máxima ‘Sou ateu e que se foda’ para que o islã da morte desapareça.

Agora inventaram um novo palavrão para assustar: ‘salafista’.

A expressão ‘extremista religioso’ já estava batida e não assustava suficientemente o burguês francês. Mas ‘salafista’ causa pânico! Soa mais ou menos como doença incurável ou prática sexual não confessável.

Peneirados os falsos crentes, restará apenas um punhado de malucos de verdade. Podem ser perigosos, mas do total vamos subtrair os incapazes, os zeros à esquerda, os gargantas, os infantiloides.

Se os camundongos que sobrarem tomarem de assalto a gigantesca República, e se esta fugir gritando ‘Mamãe’, teremos perdido.

O Estado laico tem o traseiro suficientemente grande para se sentar em cima desses vermes e esmagá-los.”


Mas foram esses vermes, esses imbecis malucos, que mataram Charb.



Só o Islã faz pessoa comum virar maníaco religioso, afirma Harris


Comentários

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Dawkins é criticado por ter 'esperança' de que Musk não seja tão estúpido como Trump

Tibetanos continuam se matando. E Dalai Lama não os detém

O Prêmio Nobel da Paz é "neutro" em relação às autoimolações Stephen Prothero, especialista em religião da Universidade de Boston (EUA), escreveu um artigo manifestando estranhamento com o fato de o Dalai Lama (foto) se manter neutro em relação às autoimolações de tibetanos em protesto pela ocupação chinesa do Tibete. Desde 16 de março de 2011, mais de 40 tibetanos se sacrificaram dessa dessa forma, e o Prêmio Nobel da Paz Dalai Lama nada fez para deter essa epidemia de autoimolações. A neutralidade, nesse caso, não é uma forma de conivência, uma aquiescência descompromissada? Covardia, até? A própria opinião internacional parece não se comover mais com esse festival de suicídios, esse desprezo incandescente pela vida. Nem sempre foi assim, lembrou Prothero. Em 1963, o mundo se comoveu com a foto do jornalista americano Malcolm Wilde Browne que mostra o monge vietnamita Thich Quang Duc colocando fogo em seu corpo em protesto contra a perseguição aos budistas pelo

Jornalista defende liberdade de expressão de clérigo e skinhead

Título original: Uma questão de hombridade por Hélio Schwartsman para Folha "Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos"  Disputas eleitorais parecem roubar a hombridade dos candidatos. Se Fernando Haddad e José Serra fossem um pouco mais destemidos e não tivessem transformado a busca por munição contra o adversário em prioridade absoluta de suas campanhas, estariam ambos defendendo a necessidade do kit anti-homofobia, como aliás fizeram quando estavam longe dos holofotes sufragísticos, desempenhando funções executivas. Não é preciso ter o dom de ler pensamentos para concluir que, nessa matéria, ambos os candidatos e seus respectivos partidos têm posições muito mais próximas um do outro do que da do pastor Silas Malafaia ou qualquer outra liderança religiosa. Não digo isso por ter aderido à onda do politicamente correto. Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos. Acredito que clérigos e skinheads devem ser l

TJs perdem subsídios na Noruega por ostracismo a ex-fiéis. Duro golpe na intolerância religiosa

Proibido o livro do padre que liga a umbanda ao demônio

Padre Jonas Abib foi  acusado da prática de  intolerância religiosa O Ministério Público pediu e a Justiça da Bahia atendeu: o livro “Sim, Sim! Não, Não! Reflexões de Cura e Libertação”, do padre Jonas Abib (foto), terá de ser recolhido das livrarias por, nas palavras do promotor Almiro Sena, conter “afirmações inverídicas e preconceituosas à religião espírita e às religiões de matriz africana, como a umbanda e o candomblé, além de flagrante incitação à destruição e ao desrespeito aos seus objetos de culto”. O padre Abib é ligado à Renovação Carismática, uma das alas mais conservadoras da Igreja Católica. Ele é o fundador da comunidade Canção Nova, cuja editora publicou o livro “Sim, Sim!...”, que em 2007 vendeu cerca de 400 mil exemplares, ao preço de R$ 12,00 cada um, em média. Manuela Martinez, da Folha, reproduz um trecho do livro: "O demônio, dizem muitos, "não é nada criativo". (...) Ele, que no passado se escondia por trás dos ídolos, hoje se esconde no

Condenado por estupro, pastor Sardinha diz estar feliz na cadeia

Pastor foi condenado  a 21 anos de prisão “Estou vivendo o melhor momento de minha vida”, diz José Leonardo Sardinha (foto) no site da Igreja Assembleia de Deus Ministério Plenitude, seita evangélica da qual é o fundador. Em novembro de 2008 ele foi condenado a 21 anos de prisão em regime fechado por estupro e atentado violento ao pudor. Sua vítima foi uma adolescente que, com a família, frequentava os cultos da Plenitude. A jovem gostava de um dos filhos do pastor, mas o rapaz não queria saber dela. Sardinha então disse à adolescente que tinha tido um sonho divino: ela deveria ter relações sexuais com ele para conseguir o amor do filho, e a levou para o motel várias vezes. Mas a ‘profecia’ não se realizou. O Sardinha Jr. continuou não gostando da ingênua adolescente. No texto publicado no site, Sardinha se diz injustiçado pela justiça dos homens, mas em contrapartida, afirma, Deus lhe deu a oportunidade de levar a palavra Dele à prisão. Diz estar batizando muita gen

Veja os 10 trechos mais cruéis da Bíblia

Santuário Nossa Senhora Aparecida fatura R$ 100 milhões por ano

Basílica atrai 10 milhões de fiéis anualmente O Santuário de Nossa Senhora de Aparecida é uma empresa da Igreja Católica – tem CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) – que fatura R$ 100 milhões por ano. Tudo começou em 1717, quando três pescadores acharam uma imagem de Nossa Senhora no rio Paraíba do Sul, formando-se no local uma vila que se tornou na cidade de Aparecida, a 168 km de São Paulo. Em 1984, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) concedeu à nova basílica de Aparecida o status de santuário, que hoje é uma empresa em franca expansão, beneficiando-se do embalo da economia e do fortalecimento do poder aquisitivo da população dos extratos B e C. O produto dessa empresa é o “acolhimento”, disse o padre Darci José Nicioli, reitor do santuário, ao repórter Carlos Prieto, do jornal Valor Econômico. Para acolher cerca de 10 milhões de fiéis por ano, a empresa está investindo R$ 60 milhões na construção da Cidade do Romeiro, que será constituída por trê