Argelino naturalizado francês, o físico Adlène Hicheur (foto) quando veio ao Brasil em 2003 com uma bolsa do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) já tinha cumprido pena de cinco anos de prisão na França sob a acusação de se envolver com atividades ligadas à Al-Qaeda.
Ao sair da cadeia, ele tentou trabalhar na Suíça, onde foi recusado por causa do seu passado de terrorista.
No Brasil foi recebido de braços abertos. Entre 2013 e 2014 ganhou R$ 56 mil como bolsista do órgão oficial brasileiro. Após esse período, tornou-se professor visitante da URFJ, com salário de R$ 11.000,00.
A Polícia Federal investiga se, no Brasil, Hicheur mantêm alguma atividade ilegal, provavelmente pela internet, porque parece que ele continua fiel ao extremismo islâmico.
Na França, ele foi condenado por se corresponder pela internet, com uso de e-mails criptógrafados, com “Phenix Shadow”, codinome de um terrorista da Al-Qaeda.
Em um dos e-mails interceptado pela Polícia Francesa, Hicheur dizia que estava disposto a sair da Europa nos próximos anos, mas ali ficaria pelo tempo suficiente para executar a estratégia da Al-Qaeda de “trabalhar no seio da casa do inimigo central e esvaziar o sangue de suas forças”.
Para isso, Hicheur sugeriu vários alvos para atentados, como embaixadas e grandes empresas, a British Petroleum, Total, Suez e outras.
Também defendeu assassinatos de personalidades europeias de governos de regimes de “incrédulos”.
No Rio de Janeiro, Hicheur tem aparentemente uma vida pacata, típica de classe media. Mesmo assim, a Polícia Federal fez em sua casa e laboratório da UFRJ uma busca e apreensão em outubro de 2014.
Na semana passada, Hicheur ficou nervoso quando recebeu a visita de um repórter de Época na universidade. Ele se recusou a dar entrevista.
“Eu decidi não falar nada só para reconstruir minha vida. Não é porque eu não tenha razão. Eu tenho razão. Tenho muita coisa para falar. Mas deixa o tempo falar sobre isso.”
“Não posso falar e gostaria de ser deixado em paz”, disse. "Se você escrever ou falar qualquer coisa, você não imagina as consequências para você e para mim.”
Com informação da Época.
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PF prende suspeitos de serem seguidores do Estado Islâmico
Hicheur já tinha sido condenado na França por atos terroristas |
No Brasil foi recebido de braços abertos. Entre 2013 e 2014 ganhou R$ 56 mil como bolsista do órgão oficial brasileiro. Após esse período, tornou-se professor visitante da URFJ, com salário de R$ 11.000,00.
A Polícia Federal investiga se, no Brasil, Hicheur mantêm alguma atividade ilegal, provavelmente pela internet, porque parece que ele continua fiel ao extremismo islâmico.
Na França, ele foi condenado por se corresponder pela internet, com uso de e-mails criptógrafados, com “Phenix Shadow”, codinome de um terrorista da Al-Qaeda.
Em um dos e-mails interceptado pela Polícia Francesa, Hicheur dizia que estava disposto a sair da Europa nos próximos anos, mas ali ficaria pelo tempo suficiente para executar a estratégia da Al-Qaeda de “trabalhar no seio da casa do inimigo central e esvaziar o sangue de suas forças”.
Para isso, Hicheur sugeriu vários alvos para atentados, como embaixadas e grandes empresas, a British Petroleum, Total, Suez e outras.
Também defendeu assassinatos de personalidades europeias de governos de regimes de “incrédulos”.
No Rio de Janeiro, Hicheur tem aparentemente uma vida pacata, típica de classe media. Mesmo assim, a Polícia Federal fez em sua casa e laboratório da UFRJ uma busca e apreensão em outubro de 2014.
Na semana passada, Hicheur ficou nervoso quando recebeu a visita de um repórter de Época na universidade. Ele se recusou a dar entrevista.
“Eu decidi não falar nada só para reconstruir minha vida. Não é porque eu não tenha razão. Eu tenho razão. Tenho muita coisa para falar. Mas deixa o tempo falar sobre isso.”
“Não posso falar e gostaria de ser deixado em paz”, disse. "Se você escrever ou falar qualquer coisa, você não imagina as consequências para você e para mim.”
Com informação da Época.
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