O babalaô Ivanir dos Santos (foto), da CCIR (Comissão de Combate à Intolerância Religiosa), divulgou nota repudiando o fato de a Polícia Federal ter dado o nome de "Acarajé" em mais uma operação da força tarefa Lava Rápida, que investiga a corrupção na Petrobras.
Para religiões de matriz africana, o acarajé é alimento sagrado e faz parte do ritual do orixá Iansã.
“Assimilar essa expressão sacra ao crime, especialmente à corrupção, ofende religiões e religiosos de matriz africana”, diz a nota.
“Cidadãos, no afã da comunicação criativa, poderiam errar, pedir desculpas, reconhecer a má criação intolerante e insensível. Seria um caso da vida privada. Ao Estado e seus entes não é permitido cometer tais erros.”
O Coletivo de Entidades Negras enviou um pedido à Polícia Federal e a outras entidades para que o nome da operação seja mudado. Até agora não obteve nenhuma resposta.
A Operação Acarajé é a 23ª fase da Lava Jato. Por se tratar de um prato apimentado, em língua iorumbá significa “comer bola de fogo”.
O foco da operação é o marqueteiro João Santana, que é suspeito de ter recebido milhões de dólares do esquema de corrupção da estatal como pagamento da campanha publicitária que fez para o ex-presidente Lula e a presidente Dilma.
Em e-mails apreendidos pela Polícia Federal, funcionários da Odebrecht dão o nome de “acarajé” às propinas pagas pela empresa.
O babalaô Santos exagerou em rejeitar o nome da operação da PF. Se ele consultar Iansã, ela certamente vai se solidarizar com a caça dos corruptos mais descarados que o país já tem.
Com informação do Coletivo de Entidades Negras e de outras fontes e foto tirada do Youtube.
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Baianas evangélicas do acarajé resistem ao uso de roupa típica
Ivanir disse que acarajé é comida sagrada |
“Assimilar essa expressão sacra ao crime, especialmente à corrupção, ofende religiões e religiosos de matriz africana”, diz a nota.
“Cidadãos, no afã da comunicação criativa, poderiam errar, pedir desculpas, reconhecer a má criação intolerante e insensível. Seria um caso da vida privada. Ao Estado e seus entes não é permitido cometer tais erros.”
O Coletivo de Entidades Negras enviou um pedido à Polícia Federal e a outras entidades para que o nome da operação seja mudado. Até agora não obteve nenhuma resposta.
A Operação Acarajé é a 23ª fase da Lava Jato. Por se tratar de um prato apimentado, em língua iorumbá significa “comer bola de fogo”.
O foco da operação é o marqueteiro João Santana, que é suspeito de ter recebido milhões de dólares do esquema de corrupção da estatal como pagamento da campanha publicitária que fez para o ex-presidente Lula e a presidente Dilma.
Em e-mails apreendidos pela Polícia Federal, funcionários da Odebrecht dão o nome de “acarajé” às propinas pagas pela empresa.
O babalaô Santos exagerou em rejeitar o nome da operação da PF. Se ele consultar Iansã, ela certamente vai se solidarizar com a caça dos corruptos mais descarados que o país já tem.
Com informação do Coletivo de Entidades Negras e de outras fontes e foto tirada do Youtube.
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Baianas evangélicas do acarajé resistem ao uso de roupa típica
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