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Francisco diz que 'amizade' de JP II com filósofa não foi pecado

da Agência Brasil

O papa Francisco disse a jornalistas ontem, dia 18 de fevereiro de 2016, no avião que o levou do México para o Vaticano, que sabia da relação entre João Paulo II e a filósofa Anna-Teresa Tymieniecka (ambos na foto abaixo), e que a amizade entre homens e mulheres não é um pecado.

João Paulo II e
Anna-Teresa trocavam
afetos e cartas
"A amizade com uma mulher não é um pecado, é uma amizade. Uma relação amorosa com uma mulher que não seja sua esposa, sim, é um pecado", disse, acrescentando que o papa João Paulo II “era um homem que queria pensar como as mulheres”.

“O Papa tem um coração que pode ter uma amizade saudável e santa com uma mulher”, disse.

Centenas de cartas enviadas pelo papa João Paulo II para a filósofa norte-americana de origem polonesa foram reveladas em um documentário da emissora britânica BBC nesta semana. Os documentos mostram uma amizade “intensa”, mas não apontam evidências de que o religioso tenha rompido o voto de celibato feito ao se tornar padre.

Francisco acrescentou que um homem que não sabe ter uma boa amizade com uma mulher é alguém a quem falta algo. “E eu, por experiência, quando peço conselhos a colegas ou amigos, sempre gosto de receber a opinião de uma mulher”.

As mulheres "te dão tanta riqueza, olham para as coisas de uma maneira diferente. Eu gosto de lembrar que a mulher é aquela que constrói a vida no útero".

Apesar de o conteúdo só ter sido revelado agora, a troca de mensagens era conhecida no Vaticano - e não são as primeiras do Pontífice com mulheres. Ainda segundo Francisco, as mulheres são, até hoje, pouco levadas em consideração. “Ainda não entendemos o bem que a mulher faz para a vida do sacerdote e da Igreja, no sentido do conselho, da ajuda e da amizade saudável”.

As correspondências iniciaram-se em 1973, quando João Paulo II era o arcebispo de Cracóvia. A primeira carta enviada pela norte-americana tinha como objetivo o debate sobre um livro publicado pelo religioso.

Desde então, uma série de documentos foram trocados entre os dois e vários encontros para debates filosóficos foram feitos. Os primeiros escritos apontam uma comunicação “mais formal”, que foram ficando mais “íntimas” ao longo do tempo, segundo a emissora britânica.





João Paulo II se flagelava com frequência, revela livro

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