É assim que judeus ultraortodoxos confirmam a aliança entre Deus e o 'povo escolhido' |
O Departamento de Saúde de Nova York (EUA) informou que rabinos da comunidade judaica ultraortodoxa contaminaram com herpes nos últimos três meses dois bebês em ritual de sucção de pênis após a circuncisão.
Sete dias após o ritual, os bebês apresentaram febre e lesão no escroto. Exames comprovaram que eles estavam com HSV-1, o vírus da herpes.
Conhecido como metzitzah b'peh, o ritual significa a reafirmação da aliança que Deus fez com o povo escolhido.
Os rabinos habilitados para conduzir essa celebração se chamam mohels. Eles colocam na boca o pênis do bebê para limpar o sangue da ferida da circuncisão.
Em 2015, o Conselho de Saúde de Nova Iorque decidiu que o ritual só poderia ser realizado com a autorização por escrito dos pais, o que não houve no caso dessas contaminações.
Desde 2000, houve em Nova Yorque 13 casos de herpes associados ao metzitzah b'peh. Dois bebês morreram e dois ficaram com danos cerebrais.
William Schaffner, presidente da medicina preventiva na Universidade Vanderbilt, disse que a herpes pode ter consequências graves em bebês porque eles ainda não têm defesa imunológica. “E não há nenhuma maneira segura de um indivíduo fazer sucção sobre uma ferida aberta.”
Ele disse lamentar a realização desse tipo de ritual em um século no qual são evidentes os avanços do conhecimento científico.
Com informação da ABC News.
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Ultraortodoxos insistem em sugar circuncisão de bebês
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