Embora existam cerca de 4 mil notificações de casos suspeitos de microcefalia, com a tendência desse número aumentar exponencialmente, os religiosos têm reafirmado sua oposição ferrenha ao aborto.
O Movimento Brasil Sem Aborto já se manifestou que abortos de gestações de fetos com microcefalia em consequência do zika vírus são “inaceitáveis". A entidade é constituída por representantes da CNBB, Fórum Evangélico, Federação Espírita Brasileira, entre outros.
Queiram ou não os líderes religiosos, o aborto voltou à discussão e logo estará de novo no STF (Supremo Tribunal Federal).
O Instituto de Bioética Anis vai dar entrada no STF a uma ação para que a mulher tenha a opção de decidir interromper a gravidez nos caso de bebê diagnosticado com a doença.
Debora Diniz, diretora do instituto, disse que as mulheres não podem ser penalizadas por causa da “negligência do Estado no combate ao mosquito transmissor do vírus da doença.”
“Se as mulheres vivem esse momento, é por conta da má gestão, de uma política de reparação de danos fraca e de direitos violados.”
A proposta do instituto é estender às mulheres grávidas de bebês com microcefalia o direto ao aborto que as gestantes de fetos com anencefalia já possuem.
O governo anunciou que vai conceder uma bolsa no valor de um salário à família que tiver filho com microcefalia. Mas o benefício valerá apenas para família com renda per capita de até R$ 220 por mês. É muito pouco, é vergonhoso.
A Folha de S.Paulo informou que mulheres que dispõe de até R$ 15 mil infectadas pelo zika já estão recorrendo ao aborto, em muito casos mesmo antes de haver um diagnóstico da doença.
E assim, mais uma vez, em se tratando de aborto, a mulher pobre não pode exercer o direito de ser dona do próprio corpo. Os religiosos acham que esse direito pertence a eles, e a Bíblia nem sequer faz referência ao aborto.
Com informação do Instituto de Bioética Anis e de outras fontes.
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Bíblia não condena aborto nem a poligamia, afirma estudioso
Há no país mais de 4 mil casos de suspeita de microcefalia |
Queiram ou não os líderes religiosos, o aborto voltou à discussão e logo estará de novo no STF (Supremo Tribunal Federal).
O Instituto de Bioética Anis vai dar entrada no STF a uma ação para que a mulher tenha a opção de decidir interromper a gravidez nos caso de bebê diagnosticado com a doença.
Debora Diniz, diretora do instituto, disse que as mulheres não podem ser penalizadas por causa da “negligência do Estado no combate ao mosquito transmissor do vírus da doença.”
“Se as mulheres vivem esse momento, é por conta da má gestão, de uma política de reparação de danos fraca e de direitos violados.”
A proposta do instituto é estender às mulheres grávidas de bebês com microcefalia o direto ao aborto que as gestantes de fetos com anencefalia já possuem.
O governo anunciou que vai conceder uma bolsa no valor de um salário à família que tiver filho com microcefalia. Mas o benefício valerá apenas para família com renda per capita de até R$ 220 por mês. É muito pouco, é vergonhoso.
A Folha de S.Paulo informou que mulheres que dispõe de até R$ 15 mil infectadas pelo zika já estão recorrendo ao aborto, em muito casos mesmo antes de haver um diagnóstico da doença.
E assim, mais uma vez, em se tratando de aborto, a mulher pobre não pode exercer o direito de ser dona do próprio corpo. Os religiosos acham que esse direito pertence a eles, e a Bíblia nem sequer faz referência ao aborto.
Com informação do Instituto de Bioética Anis e de outras fontes.
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