A aprovação por uma comissão do Senado da chamada “pílula do câncer” é uma “ignorância populista”, porque a droga não foi aprovada por uma avaliação científica. O desabafo é do divulgador científico e oncologista Drauzio Varella (foto).
“Dizem que Deus limitou a inteligência do homem para que não ousássemos invadir seus domínios. Se assim foi, que mal haveria em ter limitado também a ignorância, já que fomos concebidos à sua imagem e semelhança?”, escreveu ele na Folha de S.Paulo.
Produzido por laboratório da USP, houve uma corrida de doentes e de seus familiares à pílula de fosfoetanolamina porque ela teria propriedades de cura. Mas a droga nem sequer foi submetida à apreciação da Anvisa.
Varella admitiu ter ficado chateado por ter sido “achincalhado” nas redes sociais por se colocar contra a liberação da pílula.
“Diziam que faço parte de uma conspiração da TV Globo (sempre ela) em conluio com as multinacionais interessadas em boicotar remédios baratos para o povo.”
Outros afirmavam que cancerologistas como eu se opunham à descoberta da cura do câncer.
Escreveu que esse é o preço pago “por quem teve o privilégio de estudar num país de iletrados”.
Aos seus críticos, Varella fez um desafio: apontar no Brasil um único oncologista que defenda a liberação de uma droga que não foi submetida aos métodos científicos.
Com informação da Folha de S.Paulo.
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Médico disse que droga não foi submetida a métodos científicos |
Produzido por laboratório da USP, houve uma corrida de doentes e de seus familiares à pílula de fosfoetanolamina porque ela teria propriedades de cura. Mas a droga nem sequer foi submetida à apreciação da Anvisa.
Varella admitiu ter ficado chateado por ter sido “achincalhado” nas redes sociais por se colocar contra a liberação da pílula.
“Diziam que faço parte de uma conspiração da TV Globo (sempre ela) em conluio com as multinacionais interessadas em boicotar remédios baratos para o povo.”
Outros afirmavam que cancerologistas como eu se opunham à descoberta da cura do câncer.
Escreveu que esse é o preço pago “por quem teve o privilégio de estudar num país de iletrados”.
Aos seus críticos, Varella fez um desafio: apontar no Brasil um único oncologista que defenda a liberação de uma droga que não foi submetida aos métodos científicos.
Com informação da Folha de S.Paulo.
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