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Próximo impeachment poderá ser do Estado laico brasileiro

Se não houver uma reviravolta na tendência política, o Senado vai cassar o mandato da presidente Dilma pelo crime de responsabilidade fiscal.

Golpe no Estado laico
é um processo que
vem ocorrendo há anos
O próximo impeachment, agora, poderá ser do Estado laico brasileiro, ao se julgar pelas justificativas dos deputados federais na votação da admissibilidade do processo de impedimento da presidente.

A palavra “Deus” foi citada 56 vezes.

Houve quem votou com justificativas como estas: “para os fundamentos do cristianismo”, “para a congregação da [Igreja] Quadrangular”, “para a renovação carismática”, “para meu pai que me ensino os princípios da palavra de Deus”,

Alguns desses cristãos que aproveitaram a oportunidade para fazer proselitismo estão envolvidos em corrupção, incluindo o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que, ao final da votação, disse “que Deus tenha misericórdia desta Nação”.

Se é assim, os brasileiros estão, de fato, danados (para não dizer um palavrão), porque Deus não existe.

A verdade é que o impeachment do Estado laico é um processo que vem se dando já há algum tempo e com a conveniência do governo petista, desde o primeiro mandato de Lula, que se dobrou vergonhosamente à pauta conservadora dos evangélicos, em questões como o aborto e direitos para os homossexuais.

O golpe em andamento no Estado laico brasileiro só poderá se detido pela mobilização dos setores mais conscientes da sociedade e por uma profunda renovação na Câmara dos Deputados, de modo a qualificar a representação popular.

No momento, nada indica que isso possa ocorrer.






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