Acréscimos de pastor pioraram o que já era ruim |
O MP-BA (Ministério Público Estadual da Bahia) convenceu o pastor Milton França Fernandes a tirar da fachada de sua igreja uma placa pregando a morte de homossexuais.
Fernandes é o responsável pelo templo da Congregação Batista Bíblica Salém em Porto do Sauípe, litoral Norte da Bahia.
Ele foi denunciado ao MP por um morador da cidade.
Quando o caso foi divulgado pela imprensa, o pastor disse que não tiraria a placa porque ela expõe uma mensagem de Deus, em Levítico 20:13.
O trecho bíblico é, de fato, homofóbico, mas seu ódio e incitação a violência foram reforçados pelos acréscimos do pastor "ato nojento" e "serão responsáveis pela sua própria morte".
Apesar disso, afirmou que não é homofóbico e que tinha colocado a placa na igreja já havia três anos “por amor a eles [gays], para chamar a atenção deles de que isso não é correto”.
Ele acabou concordando em retirar a placa porque, disse, o princípio de respeito às autoridades também está previsto na Bíblia.
Apesar disso, afirmou que não é homofóbico e que tinha colocado a placa na igreja já havia três anos “por amor a eles [gays], para chamar a atenção deles de que isso não é correto”.
Ele acabou concordando em retirar a placa porque, disse, o princípio de respeito às autoridades também está previsto na Bíblia.
Porto de Sauípe é uma região que vive do turismo
Com informação do G1 e de outras fontes e foto do Ministério Público da Bahia.
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