O texto Malleus Maleficarum (“Martelo das bruxas”), conhecido como “Manual dos Inquisidores”, deveria ser estudado nas escolas como exemplo das motivações absurdas que levaram e levam as religiões cometer atrocidades contra a humanidade.
Malleus afirma, entre tantas outras sandices, que as bruxas tinham o poder de fazer pênis desaparecer, sem causar dor à vítima. Suspeita-se que, em muitos casos, o pênis evaporava.
Diante de tal risco, é óbvio que homens da Idade Média respiravam aliviados quando inquisidores acendiam fogueira para queimar bruxas, porque, afinal, após a consumação das labaredas, passava haver menos chances de perda do membro viril.
O fogo e a tortura da Inquisição mataram 60 mil pessoas — a maioria delas composta por mulheres, na proporção de 80%.
Assim, a Inquisição também pode ser explicada como o resultado da misoginia da Igreja Católica. Ou, na opinião de alguns autores, uma reação ao feminismo então já incipiente.
A misoginia católica — é preciso dizer — persiste até hoje, ainda que a Igreja tenha desistido de queixar bruxas.
O manual dá três orientações sobre como se pode recuperar pênis deletado por bruxas:
1ª — Reconciliar-se com Deus por intermédio da confissão.
2ª —. Rezar ajoelhado para o Santíssimo Sacramento.
3ª — Chegar a um “entendimento amigável” com a bruxa.
Como se vê, nessa última orientação, o manual admite até uma conversa amigável com bruxas quando se trata de obter o pênis de volta. Mas a sua determinação era para se detectar, capturar, processar e aniquilar as bruxas.
Até 1520, o manual foi reeditado 14 vezes — um bestseller de sua época.
Ele é composto por três partes: o diabo, a bruxa e a permissão divina para comprovar a existência de feitiçaria.
Malleus Maleficarum é perpassado por motivações sexuais. Há acusações de sexo não só com bruxa, mas com o próprio diabo.
Os autores do texto, também conhecido como “enciclopédia dos inquisidores”, são os padres franciscanos alemães James Sprenger e Heinrich Kramer.
Professor de teologia na Universidade de Colônia, Sprenger foi nomeado em 1474 inquisidor da Renânia. Também teólogo, Kramer queimou “bruxas” no sul da Alemanha.
Ambos certamente não tinham bom relacionamento com seu pênis.
O auge da Inquisição ocorreu entre os séculos XV e XVI. Em 1484, o papa Inocêncio VIII emitiu a bula affectibus Summis desiderantes, que intensificou a caça às bruxas.
> Com informações de La Inquisicion, El Lado Oscuro de La Iglesia, de Martinez Fernandez, e de outros livros.
Inquisição matou 60.000 pessoas, na maioria mulheres |
Malleus afirma, entre tantas outras sandices, que as bruxas tinham o poder de fazer pênis desaparecer, sem causar dor à vítima. Suspeita-se que, em muitos casos, o pênis evaporava.
Diante de tal risco, é óbvio que homens da Idade Média respiravam aliviados quando inquisidores acendiam fogueira para queimar bruxas, porque, afinal, após a consumação das labaredas, passava haver menos chances de perda do membro viril.
O fogo e a tortura da Inquisição mataram 60 mil pessoas — a maioria delas composta por mulheres, na proporção de 80%.
Assim, a Inquisição também pode ser explicada como o resultado da misoginia da Igreja Católica. Ou, na opinião de alguns autores, uma reação ao feminismo então já incipiente.
A misoginia católica — é preciso dizer — persiste até hoje, ainda que a Igreja tenha desistido de queixar bruxas.
O manual dá três orientações sobre como se pode recuperar pênis deletado por bruxas:
1ª — Reconciliar-se com Deus por intermédio da confissão.
2ª —. Rezar ajoelhado para o Santíssimo Sacramento.
3ª — Chegar a um “entendimento amigável” com a bruxa.
Como se vê, nessa última orientação, o manual admite até uma conversa amigável com bruxas quando se trata de obter o pênis de volta. Mas a sua determinação era para se detectar, capturar, processar e aniquilar as bruxas.
Até 1520, o manual foi reeditado 14 vezes — um bestseller de sua época.
Ele é composto por três partes: o diabo, a bruxa e a permissão divina para comprovar a existência de feitiçaria.
Malleus Maleficarum é perpassado por motivações sexuais. Há acusações de sexo não só com bruxa, mas com o próprio diabo.
Os autores do texto, também conhecido como “enciclopédia dos inquisidores”, são os padres franciscanos alemães James Sprenger e Heinrich Kramer.
Professor de teologia na Universidade de Colônia, Sprenger foi nomeado em 1474 inquisidor da Renânia. Também teólogo, Kramer queimou “bruxas” no sul da Alemanha.
Ambos certamente não tinham bom relacionamento com seu pênis.
O auge da Inquisição ocorreu entre os séculos XV e XVI. Em 1484, o papa Inocêncio VIII emitiu a bula affectibus Summis desiderantes, que intensificou a caça às bruxas.
> Com informações de La Inquisicion, El Lado Oscuro de La Iglesia, de Martinez Fernandez, e de outros livros.