Estudiosa diz que evangélicos querem controlar o Supremo Tribunal Federal |
A Igreja Universal do Reino de Deus e outras denominações neopentecostais almejam eleger um presidente evangélico para, entre outros motivos, indicar ministro para o STF (Supremo Tribunal Federal), que é uma prerrogativa do Executivo.
A avaliação é da pesquisadora Christina Vital, 42, da Universidade Federal Fluminense. Ela é estudiosa do movimento neopentecostal.
Para lideranças evangélicas, a atual composição do STF é liberal demais, tomando decisões que contrariam a Bíblia, como o casamento civil entre pessoas do mesmo texto.
Por isso, a estratégia dessas lideranças, nos próximos dez anos, é conseguir instalar no STF o maior número possível de juízes evangélicos, de modo a tentar submeter a mais alta corte de Justiça do país a uma agenda cristã.
Em seu mais recente livro, Vital relata uma entrevista com o pastor Everaldo (PSC), líder da Assembleia de Deus, onde ele falou sobre a estratégia de assumir a “cabeça”.
Tratou-se de uma referência à Presidência da República, que faz as indicações para os novos membros do STF.
Os evangélicos não se dão bem entre si. A Universal é tida como uma adversária pelas demais denominações.
Mesmo assim, eles têm um plano em comum de tomada do poder político, que está em plena execução.
Com informação da Folha de S.Paulo.
Projeto da Universal é tomar o poder em 'interesse de Deus’
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