Em um artigo no qual a maior referência são as igrejas neopentecostais, mas sem citá-las nominalmente, Frei Beto, da ala progressista da Igreja Católica, criticou o “flagrante estelionato” praticado por determinadas religiões.
Templo dessas religiões, escreveu, não passa de um “covil de ladrões”.
Essas religiões cristãs, afirmou, “prometem livrar os fiéis de males através da vulgarização de exorcismos, curas milagrosas e outras panaceias para enganar os incautos”.
Escreveu também que “convencer fiéis a abdicarem de recursos científicos, como a medicina, e de boa parte da renda familiar para sustentar supostos arautos do divino é explorar os efeitos sem alertar para as causas”.
“Já que, no Brasil, milagre é o povão ter acesso ao serviço de saúde de qualidade, haja engodo religioso travestido de milagre.”
Frei Beto acrescentou que essas religiões “reforçam o fundamentalismo, desde o bélico, que considera inimigo todo aquele que não reza pelo seu livro sagrado, até o sutil, como o que discrimina os adeptos de outras tradições religiosas e sataniza os homossexuais e os ateus”.
Católico faz referências aos neopentecostais, mas sem citá-los nominalmente |