Carvalho é suspeito de ser lavador de dinheiro sujo |
O padre Moacir Anastácio de Carvalho (foto) disse que quer devolver a doação de R$ 350.000 da OAS porque não sabia que essa empreiteira estava envolvida em corrupção.
Para a força tarefa da Lava Jato, contudo, o padre da Paróquia São Pedro, no Distrito Federal, está cometendo o pecado da mentira, porque a história seria outra: a doação foi uma lavagem de dinheiro para o ex-senador Gim Argello.
Carvalho já prestou depoimento em Curitiba à Polícia Federal.
Agora quer propor um acordo ao juiz Sérgio Moro: ele devolve a grana e, em troca, a Lava Jato não o coloca em nenhum processo.
Estranha proposta, porque crime feito não pode ser desfeito.
Fica a suspeita: se de fato o padre lavou dinheiro sujo, essa foi a primeira vez?
A Receita Federal descobriu que ele tem uma fazenda e carros não declarados no Imposto de Renda.
Carvalho deve ter entrado em pânico depois que Moro condenou Argello a 19 anos de prisão.
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