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Cientistas quererem proteger a Terra dos asteroides assassinos

Há perto do planeta 17.000 asteroides
 potencialmente perigosos
Em 2022, o asteroide Didymoon passará a 5,9 milhões de km da Terra.

Na escala interplanetária, essa distância corresponde a grossura de uma unha, mas ainda assim a Terra não correrá o risco de ser atingida por esse asteroide peculiar — ele tem um satélite natural em sua órbita.

Mas se o Didymoon mudar de rota ou se aparecer outro asteroide rumo à Terra que ainda não tinha sido percebido por ninguém, porque, afinal, há próximo ao nosso planeta cerca 17.000 objetos potencialmente perigosos?

Embora remota, existe essa possibilidade, e é por isso que 100 cientistas planetários, físicos e engenheiros escreveram uma carta aberta sugerindo que haja maior colaboração entre a Nasa e a ESA (Agência Especial Europeia), de modo a financiar um programa cujo objetivo seja desviar da Terra os asteroides potencialmente assassinos.

"Ao contrário de outros desastres naturais, esse (da colisão entre um asteroide e a Terra) é um o qual sabemos como prever e evitar, desde que descoberto a tempo", diz a carta.

“Precisamos ter mais conhecimento e compreensão sobre os asteroides, para determinar se um pêndulo cinético é capaz de desviar a órbita de um corpo tão pequeno.”

Por ora, os terráqueos podem ficar tranquilos, porque, nos próximos séculos, são mínimas ou praticante inexistentes as probabilidades de o planeta ser atingido pelo impacto de uma gigantesca rocha.

A última vez que isso ocorreu foi a 4,6 bilhões de anos, e ainda assim a vida não se acabou completamente.

Mas os cientistas que assinaram a carta aberta são de opinião de que é preciso estar preparado desde já para rechaçar asteroides, independentemente de quando a Terra estará na mira de um deles.

Recentemente, a Nasa criou em um programa de computador a situação hipotética de que uma rocha de 100,5 m estava se aproximando rapidamente do sul da Califórnia.

A conclusão foi de que milhares de pessoas morreriam porque não haveria tempo nem logística para evacuá-las.

Com informação do Washington Post e foto da Nasa.


Com informação das agências.

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