Lula e Edir Macedo: parceria durou anos |
Os evangélicos participam do mundo político há cerca de 30 anos, mas eles começaram a ter a expressividade que têm hoje nos governos de esquerda de Lula e Dilma, que passaram a “namorar” lideranças religiosas, em um troca-troca de favores.
A avaliação é de Ricardo Segundo Ricardo Mariano, professor de sociologia da Universidade de São Paulo e autor do livro 'Neo Pentecostais' (Edições Loyola)
“Eles [Lula e Dilma] fizeram muitos acenos a esse segmento”, disse o professor em recente entrevista.
“Eles prometiam aos evangélicos o aumento das parcerias do Estado com as igrejas em troca de apoio parlamentar e votos.”
Mariano disse que a esquerda petista abriu espaço político aos evangélicos, legitimando essa participação, principalmente na área da saúde que dá atendimento aos usuários de drogas.
Assim, sem que quase ninguém percebesse, o Estado laico brasileiro foi submetido a um processo de desmoralização.
O professor afirmou que a eleição de bispo licenciado da Universal para prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, é um indicativo de que vão se aprofundar as parcerias entre evangélicas e Estado, principalmente na área da saúde.
“As igrejas vão receber mais recursos públicos, e esses serão instrumentalizados para fins religiosos.”
Com informação do El País.
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