Do total dos pentecostais (os evangélicos mais conservadores), 45% apoiam a candidatura de líderes religiosos a cargos políticos.
Evangélicos querem religiosos metidos na política |
Em relação à pesquisa anterior, realizada nos dias 6 e 7 de junho de 2013, houve avanço de dois pontos percentuais [ver gráfico abaixo].
A taxa de evangélicos não pentecostais que querem pastores metidos em política também é elevada: 43%. Houve aumento de três pontos percentuais.
Em contrapartida, caiu o número de evangélicos que não apoia a candidatura de religiosos. Em igual período, houve queda de 52% para 49%, no caso dos pentecostais, e de 56% para 50% em relação aos demais evangélicos.
Entre os católicos, registrou-se uma leve tendência pela mistura da religião com a política.
No período citado, 26% do total de católicos entrevistados pelo Instituto Datafolha apoiam a candidatura política de religiosos, com aumento de um ponto percentual.
Os espíritas se destacam com 77% deles contrários a esse tipo de candidatura. com o expressivo aumento de dez pontos percentuais. Eles também têm o maior índice de escolaridade e a renda mais robusta.
O crescimento dos percentuais relativos aos evangélicos em prol da mistura de religião com política explica por que as bancadas dos "crentes" em todas as instâncias do Legislativo têm se fortalecido a cada eleição.
Entre outras coisas, isso significa uma grave ameaça ao Estado laico brasileiro, tendo em conta os políticos evangélicos geralmente só agem em prol de sua turma, e não para toda a comunidade.
Com informação do Datafolha.
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Percentuais mostram que Estado laico corre perigo |
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