por José Atento
Curiosamente, muitos muçulmanos não querem aceitar que Allah (ou "Alá" em português) já estava sendo adorado na Ka'ba em Meca por pagãos árabes antes de Maomé chegar.
"Allah" em caligrafia árabe |
"A história estabelece, sem sombra da dúvida, que mesmo os árabes pagãos, antes do tempo de Maomé, conheciam seu deus-chefe pelo nome de Allah e até, em certo sentido, proclamavam sua unidade ... Entre os árabes pagãos, este termo designava o deus chefe do seu panteão, a Kaaba, com seus trezentos e sessenta ídolos. " (The Moslem Doctrine of God, Samuel M. Zwemer 1905, p 24-25 (formato pdf)
Na verdade, ele não pretendia inicialmente estabelecer uma nova religião, mas antes reformar a crença já existente em Allah, e mostrar o que essa crença verdadeiramente significava e legitimamente exigia. (Mohammed: The man and his faith, Tor Andrae, 1936, Translated by Theophil Menzel, 1960, p13-30)
Assim, embora hoje os muçulmanos usem "Allah" como um nome próprio, ele nunca foi usado dessa maneira originalmente.
Allah, portanto, é equivalente a "elohim" e "ho theos", mas não "Jeová" ou "Jesus".
Uma conclusão importante disto é que o mero fato de que "Allah" seja equivalente a "elohim" e "ho theos" não significa que eles tenham alguma relação.
Certamente não prova que Allah seja o mesmo que o Deus do Antigo ou do Novo Testamento. Não prova que os muçulmanos adorem o mesmo Deus que os cristãos.
Allah, portanto, é equivalente a "elohim" e "ho theos", mas não "Jeová" ou "Jesus".
Uma conclusão importante disto é que o mero fato de que "Allah" seja equivalente a "elohim" e "ho theos" não significa que eles tenham alguma relação.
Certamente não prova que Allah seja o mesmo que o Deus do Antigo ou do Novo Testamento. Não prova que os muçulmanos adorem o mesmo Deus que os cristãos.