Uma sacerdotisa da minoria religiosa yazidi perdoou em uma cerimônia Khalida Khudeda, 22, como se a jovem fosse culpada por ter sido sequestrada e, por um ano, estuprada diariamente pelos terroristas do Estado Islâmico.
Assim como Khalida, outras mulheres têm sido “perdoadas” por ter sido escrava sexual.
O deus dos yazidis é abraâmico, o mesmo dos judeus, católicos e muçulmanos. Mas eles incorporaram crenças persas e rituais do zoroastrismo.
A maioria dos seguidores dessa religião sincrética é originária do norte do Iraque.
Depois do infortúnio de terem sido sequestradas pelo Estado Islâmico, Khalida e outras mulheres libertadas tiveram a sorte de estarem habilitadas para receber o perdão, porque para elas foi aberta exceção.
Se não fosse uma decisão recente dos líderes religiosos que permitiu que fossem rebatizadas, elas não poderiam voltar para casa por serem “impuras”.
Mas ainda assim elas continuam sendo vistas na comunidade pelos olhos do preconceito religiosos. Homens e mulheres mantêm certa distância delas.
Coisa da religião, da justiça divina.
Muitas das mulheres sequestradas são vendidas no mercado de escravas |
Com informação das agências e foto de reprodução de imagem do Youtube.
Envio de correção.
Estado Islâmico estabelece regras para violentar mulher