Papa foi conivente com os estupradores |
por Jesús Bastante
para Regilión DigitalJoão Paulo 2º (foto) acobertou, durante anos, as denúncias de abusos contra menores na Igreja.
Essa é a denúncia de um advogado americano à Real Comissão que estuda os 4.500 casos de pedofilia contra menores que sacudiram o clero australiano, entre 1950 e 2010.
“João Paulo 2º sabia que havia sacerdotes que abusavam de crianças, e a Igreja católica tentou acobertar as denúncias”, afirmou Thomas Doyle, autor de alguns desses relatórios nos Estados Unidos, durante os anos 1980.
“O relatório foi enviado por correspondência emergencial ao cardeal arcebispo da Filadélfia, John Krol, que o levou ao Vaticano, no dia seguinte, quando viajou para lá”, explicou o advogado, durante seu depoimento à comissão, em Sydney.
“João Paulo 2º sabia que havia sacerdotes que abusavam de crianças, e a Igreja católica tentou acobertar as denúncias”, afirmou Thomas Doyle, autor de alguns desses relatórios nos Estados Unidos, durante os anos 1980.
“O relatório foi enviado por correspondência emergencial ao cardeal arcebispo da Filadélfia, John Krol, que o levou ao Vaticano, no dia seguinte, quando viajou para lá”, explicou o advogado, durante seu depoimento à comissão, em Sydney.
Dom Krol entregou o relatório ao papa, que leu o documento e anunciou a nomeação do bispo três dias depois, o que acabou na nomeação de AJ Quinn.
“(Quinn) resultou ser parte do problema, não da solução, porque se dedicou a buscar o modo como poderiam continuar o acobertamento”, disse Doyle, segundo a rede ABC.
Essa declaração ocorreu um dia após se conhecer um vasto relatório da Igreja Católica australiana revelando que, entre 1980 e 2015, 4.500 pessoas denunciaram casos de abusos sexuais contra menores perpetrados por membros da instituição religiosa.
Segundo o relatório apresentado pela advogada conselheira da Comissão, Gail Furness, entre 1950 e 2010, foram identificados 1.880 agressores, entre eles, 572 sacerdotes, 597 irmãos religiosos, 543 leigos e 96 irmãs religiosas.
Após conhecer estes dados, o primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, em um discurso no Parlamento, qualificou os abusos como uma “vergonha nacional”.
“(Quinn) resultou ser parte do problema, não da solução, porque se dedicou a buscar o modo como poderiam continuar o acobertamento”, disse Doyle, segundo a rede ABC.
Essa declaração ocorreu um dia após se conhecer um vasto relatório da Igreja Católica australiana revelando que, entre 1980 e 2015, 4.500 pessoas denunciaram casos de abusos sexuais contra menores perpetrados por membros da instituição religiosa.
Segundo o relatório apresentado pela advogada conselheira da Comissão, Gail Furness, entre 1950 e 2010, foram identificados 1.880 agressores, entre eles, 572 sacerdotes, 597 irmãos religiosos, 543 leigos e 96 irmãs religiosas.
Após conhecer estes dados, o primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, em um discurso no Parlamento, qualificou os abusos como uma “vergonha nacional”.
“Tais formas de abusos, em qualquer contexto, nunca devem ocorrer. Não é somente uma lição da história, nem uma trágica história do passado. É uma recordação a todos, hoje, em qualquer parte do país, que devemos proteger os vulneráveis que estão a nosso cuidado, as crianças em qualquer contexto”, ressaltou Turnbull.
Com tradução do Cepat para IHU Online.
Envio de correção.
Grupo de discussão no WhatsApp.
Livro revela que João Paulo 2º sabia das denúncias contra padre devasso
Com tradução do Cepat para IHU Online.
Envio de correção.
Grupo de discussão no WhatsApp.
Livro revela que João Paulo 2º sabia das denúncias contra padre devasso