Pastor foi indiciado pela Polícia Federal por suspeita de participação em sistema de corrupção |
“Povo do Brasil, olha bem aonde chega o jornalismo inescrupuloso para tentar atingir as pessoas. Não escandalize, nem se espante. O jornalista Aguirre Talento, da revista IstoÉ, vagabundo, bandido, inescrupuloso, mal caráter, tenta requentar uma notícia para me atingir”.
É dessa forma que o pastor Silas Malafaia, se refere ao repórter responsável pela matéria publicada na quinta-feira, 23, que afirma que o religioso foi indiciado pela Polícia Federal por ter participado de esquema de corrupção ligado a royalties da mineração.
Em vídeo de quatro minutos [ver abaixo], Malafaia acusa Telento de utilizar o espaço da revista para tentar desmoralizá-lo frente a opinião pública.
Em vídeo de quatro minutos [ver abaixo], Malafaia acusa Telento de utilizar o espaço da revista para tentar desmoralizá-lo frente a opinião pública.
No texto, ao informar sobre o indiciamento, o repórter retoma fatos ocorridos em 16 de dezembro, quando o pastor foi alvo de condução coercitiva – quando o investigado é levado a depor e liberado – pela Operação Timóteo, da Polícia Federal.
Malafaia é suspeito de apoiar a lavagem do dinheiro do esquema de corrupção, recebendo valores do escritório de advocacia de Jader Pazinato, principal investigado pela Polícia Federal.
Malafaia é suspeito de apoiar a lavagem do dinheiro do esquema de corrupção, recebendo valores do escritório de advocacia de Jader Pazinato, principal investigado pela Polícia Federal.
A suspeita a ser esclarecida pelos policiais é que o partor pode ter “emprestado” contas correntes de instituição religiosa sob sua influência com a intenção de ocultar a origem ilícita dos valores que chegam a R$ 100 mil.
Aguirre declarou que, no relatório de conclusão de inquérito, a PF transcreveu o trecho na representação judicial que deu origem à operação. “Pelo visto, para o delegado Leo Garrido de Salles Meira, autor do indiciamento, Silas Malafaia caiu em tentação. Agora, o pastor, proverbial arauto da moral e dos bons costumes, terá de explicar aos seus fiéis seguidores porque se dobrou aos pecados da carne”, destacou.
Para Malafaia, a maneira como o repórter retomou a história para falar sobre o indiciamento foi forma de “requentar” a notícia de que o pastor foi alvo de condução coercitiva da PF em dezembro.
Aguirre declarou que, no relatório de conclusão de inquérito, a PF transcreveu o trecho na representação judicial que deu origem à operação. “Pelo visto, para o delegado Leo Garrido de Salles Meira, autor do indiciamento, Silas Malafaia caiu em tentação. Agora, o pastor, proverbial arauto da moral e dos bons costumes, terá de explicar aos seus fiéis seguidores porque se dobrou aos pecados da carne”, destacou.
Para Malafaia, a maneira como o repórter retomou a história para falar sobre o indiciamento foi forma de “requentar” a notícia de que o pastor foi alvo de condução coercitiva da PF em dezembro.
“Eu não estou envolvido em canalhice e este vagabundo põe agora a notícia como se isso acontecesse agora. Tudo aconteceu porque o delegado pediu o indiciamento, mas não tem nada contra mim”, diz o líder religioso no vídeo.
“Eu estou indignado com isso, fica aqui o meu protesto da tentativa de uma coisa que não vão arrumar nada, porque eu já provei a minha inocência. Deus abençoe você”, finaliza.
Com foto de Lula Marques, da Agência PT.
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