Patrícia Lélis (foto) está processando “os aliados” do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) que a chamaram na internet de “puta e vadia” e fizeram ameaças de morte.
Patrícia tem sido chamada de 'a menina do Feliciano' |
Em setembro de 2016, a jovem, que foi militante do PSC, acusou o pastor de tentativa de estupro.
Ela disse que em 15 de junho daquele ano Feliciano a atacou no apartamento funcional dele, em Brasília.
“Ele tentou levantar meu vestido e tirar minha blusa”, disse ela na época. “Como não deixei, ele me deu um soco na boca e um chute na perna.”
O ministro Edson Fachin, do STF, acolheu parecer da Procuradoria Geral da República para investigar a acusação de tentativa de estupro.
O caso foi enviado para o Supremo porque o deputado tem foro privilegiado.
Patrícia disse que se incomoda em ser conhecida como “a menina do Feliciano”.
“Não sou a menina do Feliciano, eu tenho um nome.”
Ela está fazendo terapia para superar o trauma, além de contar com o apoio da família.
Disse estar difícil a reconstrução de sua vida sexual, “porque na hora ‘h’ a gente se lembra [do assédio] e acaba travando”.
Está namorando um rapaz de esquerda e ateu, o que ela jamais imaginou que pudesse acontecer.
Afirmou que continua acreditando em Deus, mas deixou de ter religião. “Não sou evangélica, não sou católica.”
“Hoje, como não religiosa, sou uma pessoa muito melhor do que antes.”
Na época em que diz ter sofrido o assédio ela se apresentava como evangélica.
Com informações de Nathalí Macedo, para o DCM, e de outras fontes e foto do Facebook.
Envio de correção.
Acusado de tentativa de estupro, Feliciano perdoa suposta vítima
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