A polícia de Moçambique prendeu um pastor, uma obreira e dois fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus sob a acusação de tentativa de tráfico de pessoas.
O jornal moçambicano “Notícias” informou que as vítimas dos evangélicos eram duas mulheres e um anão, todos portadores de albinismo.
A captura dos albinos tinha sido atribuída pelo pastor aos dois fiéis, de acordo com o jornal.
A prisão ocorreu em Maxixe, cidade de 100 mil habitantes da província de Inhambane
Na África, corpos de albinos são usados em feitiçarias |
A polícia não divulgou os nomes dos suspeitos nem das vítimas.
Em alguns países africanos, como a Tanzânia, há tráfico de albinos e anãos por causa da crença de que eles podem ser utilizados em cerimônias de feitiçaria.
Muitos deles são mortos para que partes de seu corpo sejam usadas em poções mágicas.
A notícia da prisão do pastor da Universal se espalhou por sites de Moçambique.
No site da Folha de Maputo, por exemplo, um leitor comentou: “Fora com esses brasileiros traficantes de pessoas”.
Uma leitora respondeu: “O noticiário não menciona que o tal pastor é brasileiro. Atenção, não sejamos xenófobos. Ele até pode ser um moçambicano! O importante é que o criminoso já está detido.”
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