Padres e freiras ajudaram no assassinato de 800.000 pessoas |
O papa Francisco pediu perdão a Deus pela participação de sacerdotes no genocídio de Ruanda em 1994, quando extremistas étnicos hutus mataram integrantes da comunidade minoritária de tutsis e adversários políticos.
O pedido de perdão ocorreu durante a visita do presidente da Ruanda, Paul Kagame, ao Vaticano, no dia 20 de março de 2017.
800 mil pessoas foram massacradas em 100 dias.
Solidários com os hutus, padres e freiras são responsáveis por centenas de mortes, geralmente de quem procurou refúgio em igrejas.
Em 2008, a Justiça de Ruanda condenou em segunda instância o padre Ahanase Seromba, pároco da cidade de Nyange, a 15 anos de prisão, sob a acusação de ter ajudado e encorajado o genocídio.
Só esse padre participou diretamente da morte de 1.500 tutsis.
O genocídio exterminou cerca de um terço da população de Ruanda.
Atualmente, metade da população do país é católica.
Com informação das agências.
Envio de correção.
Ruanda denuncia Igreja Católica por encobrir genocídio
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