A Abravipre (Associação Brasileira de Apoio às Vítimas de Preconceito Religioso) emitiu uma nota de apoio ao banimento das Testemunhas de Jeová da Rússia.
“As Testemunhas de Jeová desprezam a todos, sem distinção, que deixam essa religião, o que tem causado depressão e suicídio entre muitas delas”, diz a nota, que foi publicada no Facebook.
Sebastião Ramos (foto abaixo) é o criador da associação. Ele foi expulso das TJs por escrever em jornais artigos sobre os quais os sacerdotes (anciões) da religião discordavam.
Em consequência, Ramos foi colocado no ostracismo até mesmo por parentes mais próximos.
A biblioteca on-line das TJs afirma que ninguém deve ter qualquer contato com um desassociado (expulso) porque é assim que a Bíblia determina.
Cita 1 Coríntios 5:11: “Parem de ter convivência com qualquer um que se chame irmão, mas que pratique imoralidade sexual, ou que seja ganancioso, idólatra, injuriador, beberrão ou extorsor; nem sequer comam com tal homem.”
Também transcreve 2 João 9-11: “Não o recebam na sua casa, nem o cumprimentem. Pois quem o cumprimenta participa das suas obras más.”
Uma publicação da revista, “A Sentinela”, edição de 15 de dezembro de 1981, diz: “Um simples ‘Oi’ dito a alguém pode ser o primeiro passo para uma conversa ou mesmo para amizade. Queremos dar este primeiro passo com alguém desassociado?”
Por conta disso, segundo a nota Abravipre, as TJs tem promovido a separação entre maridos e esposas, pais e filhos e irmãos.
“Nem sequer os idosos são poupados.”
“O que aconteceu na Rússia é um exemplo para todas as religiões de característica extremista e que ferem a constituição e os direitos dos cidadãos.”
O slogan da associação é "Nenhuma crença está acima da lei".
Envio de correção
Ex-fiéis falam sobre como é penoso viver no mundo das TJs
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