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Feriado da Páscoa decorre da matança de crianças egípcias

Em sua passagem [Páscoa ou Pessach] pela vila, Deus escolheu as casas dos egípcios para assassinar os primogênitos

MICHAEL STONE


A Páscoa é um feriado doentio porque celebra a matança de crianças por um deus todo-poderoso que, por algum motivo, teve de assassinar todos os primogênitos egípcios para libertar os israelitas do cativeiro.

Em hebraico, a “Páscoa” é chamada de “Pessach” [“passagem”, em português] porque Deus passou pelas casas judaicas antes de se deter na moradia dos egípcios para matar os primogênitos.

ABC explica:

“O judaísmo ensina que os judeus estavam vivendo como escravos no Egito, forçados a trabalho pesado e submetidos a condições de vida precárias.

Deus ouviu suas súplicas e enviou Moisés para libertar o povo do domínio do Faraó.

Moisés pediu ao Faraó: 'Deixa meu povo ir'.

Quando Faraó negou o pedido, Deus desencadeou uma série de 10 pragas sobre o Egito.

A cada praga, Moisés renovou seu pedido ao Faraó de liberdade para os judeus.

O Faraó cedeu diante da última praga: o assassinato dos filhos dos egípcios.

“Os primogênitos do povo judeu foram poupados ou ‘passaram’, o que dá ao feriado o seu nome.”

Judeu pintando porta com
sangue de cordeiro para
avisar Deus que criança 
primogênita daquela casa
deveria ser poupada

Esse deus imaginário foi tão incompetente que teve de ser avisado sobre as crianças que não deveria matar.

Os israelitas tiveram de pintar de sangue de cordeiro a porta de suas casas para avisar Deus que as crianças dali deveriam ser poupadas de sua ira assassina.

Está na Bíblia, em Êxodo 12:13: “E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.”

A descrição da barbárie continua em Êxodo 12:29-30:

 “E aconteceu, à meia-noite, que o Senhor feriu a todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se sentava em seu trono, até ao primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais. E Faraó levantou-se de noite, ele e todos os seus servos, e todos os egípcios; e havia grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto.”

Diante dessa atrocidade, o conforto é saber que Deus não existe e que, portanto, nunca houve o êxodo relatado pela Bíblia.

Mas ainda assim resta a indignação de haver uma comemoração decorrente da matança de crianças por um deus imoral e incompetente.

> Esse texto foi publicado originalmente no site Progessive Secular Humanist, com adaptação para o português por este site.

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