O jornalista Hélio Schwartsman lembrou em seu espaço na Folha de S.Paulo que em 2009, para escrever uma reportagem, abriu uma igreja gastando apenas R$ 418 e em cinco dias úteis não consecutivos.
Escreveu que fundou a Igreja Heliocêntrica do Sagrado EvangÉlio com a apresentação de “estatutos que traziam um amontoado de delírios entremeados de elucubrações teológicas sem sentido”.
“Como não contrariavam nenhuma disposição do Código Civil, pudemos registrar a nova fé em cartório, tirar um CNPJ de organização religiosa e, com ele, abrir uma conta bancária na qual fizemos aplicações financeiras isentas de imposto.”
Schwartsman mencionou a sua igreja (que já foi fechada) ao comentar a proposta de iniciativa popular para o fim da imunidade tributária das igrejas que se encontra em tramitação no Senado.
Para ele, a existência da imunidade fez sentido na época em que governos criavam impostos para onerar as minorias religiosas.
Mas hoje a situação é diferente: “Pela atual carta não seria possível taxar uma igreja e deixar outra isenta”.
Ainda assim, escreveu, é quase certo que a proposta popular não vai dar em nada.
Arrecadação de dízimo virou negócio |
Com informação da Folha de S.Paulo.
Envio de correção.
Imunidade tributária às igrejas nos torna dizimistas involutários
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