Antônio Costa, presidente da Funai, disse em uma entrevista que apoia a pregação cristã aos índios, argumentando que a fundação precisa de parcerias.
Tradicionalmente, a Funai procurou evitar que as religiões dos brancos contaminassem a cultura dos índios, mas agora é diferente porque o próprio Costa é um pregador profissional.
Ele é pastor da Primeira Igreja Batista do Guará, em Luziânia, Goiás. Foi indicado para o cargo pelo PSC (Partido Social Cristão).
“As populações indígenas estão recebendo muita coisa boa das missões religiosas”, disse.
Afirmou que ele, como presidente da fundação, evita fazer pregação, mas se contradisse:
“Procuro pregar com minha postura, o meu olhar, a minha maneira de atender as pessoas.”
Admitiu ser natural que as instituições religiosas levem a palavra de Deus aos índios,
O pastor não foi suficientemente claro ao dizer que os índios continuam venerando seu deus, mesmo sabendo haver tribos inteiras que se tornaram evangélicas, como os pataxós, da Bahia.
Costa minimizou as denúncias segundo as quais algumas missões acusam os xamãs de adoradores de demônio, chegando, inclusive, a trancar alguns deles.
“Essas incidências são insignificantes”, disse.
Envio de correção.
Acelera-se a conversão de índios a religiões evangélicas
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