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Bomba explode em SP em confronto palestinos-direitistas



Um grupo de palestinos teria sido o responsável pela bomba caseira que na noite de 2 de maio de 2017 foi arremessada em ativistas da Direita São Paulo que faziam protesto anti-imigração na avenida Paulista, da cidade de São Paulo.

Um vídeo mostra o momento em que o artefato explode entre os manifestantes, supostamente pelas costas deles, perto da estação Consolação do metrô.

Em uma imagem há um rapaz jogando na multidão a bomba (ver abaixo, em um quadro congelado].

Em outro vídeo aparecem PMs imobilizando um suspeito, que estava assustado com o cerco dos ativistas. Ele pedia “calma”.

PMs detiveram pelo menos seis palestinos ou simpatizantes da causa palestina.

Uma delas é Hasan Zarif, proprietário de um bar em São Paulo, o Al Janiah, e líder do movimento “Palestina para Tod@s”. Ele é sírio.

O bar é frequentado por refugiados e militantes da causa palestina.

Um outro detido é o estudante Roberto Gomes de Freitas, 18.

Cleide Aparecida Gomes, sua mãe, disse que ele é militante de esquerda.

Os suspeitos e líderes da Direita São Paulo prestaram esclarecimento em uma delegacia no bairro Jardins, onde eles ficaram até de madrugada.

Cerca de 50 pessoas favoráveis aos palestinos foram à delegacia, ficando do lado de fora.

A delegacia pediu como reforço quatro equipes do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), por temer outra confusão.

Zarif disse que ele e seu amigo Nur foram agredidos pelos ativistas de direita, mas ainda não está claro por que os dois estavam no local do protesto contra a nova  Lei de Migração.

Edson Salomão, presidente da Direita São Paulo, disse que a agressão partiu dos palestinos, e não do grupo dele.

Houve um confronto.

Algumas imagens mostram troca de socos e chutes entre os dois grupos.

Em um vídeo aparece um militante da Direita com sangue no nariz, e o palestino Nur teve de ser atendido em um pronto-socorro porque também ficou machucado.

Ao final da madrugada, dos detidos, a Polícia Civil liberou dois.

Aprovada por deputados e senadores, a nova Lei de Migração aguarda a apreciação do presidente da República.

A Direita São Paulo e outros movimentos com o mesmo viés ideológico querem que ela seja vetada por Temer porque eles acreditam que o Brasil ficará vulnerável à entrada de grande número de estrangeiros. Falam em até 100 mil por ano.

Eles temem principalmente a entrada de muçulmanos, o que, acham, causaria um choque cultural-religioso, a exemplo do que ocorre na Europa.

Argumentam que, pela lei, os estrangeiros terão os mesmos direitos que os brasileiros, como saúde e educação, sendo que o país não tem recursos sequer para atender sua atual população.

Um dos argumentos dos defensores da nova lei é que a população brasileira é formada por imigrantes e o país sempre recebeu bem os estrangeiros.



Com informação da Folha de S.Paulo, Estado de S.Paulo, Youtube, Facebook e de outras fontes, com vídeos da Direita São Paulo.



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