Pela primeira vez no histórico das pesquisas do Gallup, há 40 anos, aqueles que nos Estados Unidos acham que a Bíblia é um “livro de fábulas” superaram os crentes para os quais as escrituras são literalmente as palavras de Deus.
A pesquisa foi feita de 3 a 7 de maio de 2017, com uma amostra aleatória de 1.101 adultos entrevistados pelo telefone.
Os céticos da Bíblia agora representam 26% da população do país, contra 24% dos literalistas, que no período 1970-1980 se mantiveram inalterados em 40%, decaindo a partir de então.
Os protestantes são mais literalistas que os católicos, que estão divididos — metade acha que a Bíblia foi escrita ou ditada por Deus e outra parte não.
Permanece inalterado o índice dos americanos que acreditam ser a Bíblia inspirada por Deus, 71%.
Em contrapartida, entre os americanos mais jovens, até 30 anos, apenas 12% acham que a Bíblia é literalmente a palavra de Deus.
A maioria deles afirma que se trata de um livro "de fábulas, lendas, história e preceitos morais registrados pelo homem".
Tal parcela significa que os Estados Unidos estão no rumo do secularismo.
Envio de correção
Bíblia relata mais de 2,5 milhões de mortes em nome de Deus
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