Embora adepto do candomblé, o estudante Kayque Ferraz, 8, estava sendo obrigado a rezar o pai-nosso na escola todos os dias.
Escolas desafuam o Estado laico |
A professora pressionava o menino nas vezes em que ele tentava permanecer em silêncio.
Ele dizia ser filho de Xangô, mas a sua crença não era respeitada.
Grazielle, a mãe de Kayque, reclamou com a diretora da escola e teve de ouvir dela que, ali, o pai-nosso era obrigatório.
Não houve jeito: os pais do menino, para livrá-lo da oração cristã e de ser chamado de "macumbeiro" pelos colegas, tiveram de tirá-lo da escola de Duque de Caxias (RJ) e o colocaram em um colégio do Rio.
Em muitas escolas brasileiras, é isto o que ocorre: o ensino da intolerância religiosa.
Envio de correção
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