A Marinha abriu inscrições para admitir quatro padres e dois pastores — um da Assembleia de Deus e outro da Igreja Batista.
O vencimento é de R$ 10.500 por mês e os sacerdotes têm hierarquia equivalente a primeiro-tenente.
A rigor, um país que diz ser laico não deveria contratar sacerdotes.
Além do mais, soldados que precisam de assistência espiritual podem muito bem procurar o templo de sua religião.
Forças Armadas de outros países também têm capelães. É uma história que vem de longe.
Em uma guerra, o sacerdote pode encorajar os soldados, com a promessa de que os bravos vão para os céus. Muita gente já acreditou nessa lorota e morreu por conta disso.
Como se sabe, religião e guerra sempre estão juntas.
Nos Estados Unidos, a transgressão ao Estado laico ocorre com isonomia.
Lá, na Força Aérea, por exemplo, há sacerdotes para crenças pagãs, druidas, wiccanas, bruxos e feiticeiros.
Há, também, conselheiros humanistas para os sem religião e ateus.
A Marinha do Brasil poderia pelo menos contratar alguém que incorporasse Iemanjá, a rainha dos mares (atenção leitor, isso é uma ironia).
Envio de correção
Apoio espiritual aos cadetes americanos inclui bruxaria
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