Como o Brasil e outros países, o Canadá concede às igrejas imunidade tributária. Mas a prefeitura de Montreal, uma das mais importantes do país, deu um jeito de minimizar a mamata.
Desde 2015, ela está cobrando imposto de dependências de igrejas que não são utilizadas em atividades religiosas. Trata-se de uma brecha na lei.
Montreal, assim, está cobrando imposto predial de moradias de sacerdotes, imóveis de igrejas que foram alugados, templos em reforma, etc.
Líderes religiosos dizem que se trata de uma transgressão à liberdade religiosa.
O que eles querem, na verdade, é a manutenção da liberdade de não pagar impostos, embora o Canadá seja um Estado laico.
Se o Brasil adotasse a interpretação de Montreal da lei, os cofres públicos obteriam uma boa arrecadação adicional.
Mas neste país de parlamentares que se vendem a grandes corporações, ninguém ousa nem sequer questionar a imunidade fiscal das igrejas.
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Imunidade fiscal de igrejas tem de mudar, diz desembargador
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