Nunes faz sinal de degola |
Por um instante, na tarde de 9 de junho de 2017, o ministro Napoleão Maia Nunes (foto), do TSE, achou que estivesse em um Tribunal da Sharia, que é a justiça religiosa de muçulmanos.
Furioso, antes de votar pela permanência de Temer na presidência, ele desejou decapitar o pescoço de jornalistas do site Antagonista, que estaria publicando inverdades sobre ele.
“Com a medida com que me medem serão medidos e sobre ele desabe a ira do profeta, é uma anátema islâmica”, disse o juiz em rede nacional.
Fazendo um sinal de degola, acrescentou: “A ira do profeta, não vou dizer o que é, vou fazer um gesto do que é”.
Nunes é evangélico, mas demonstrou conhecer bem o Corão.
A decapitação é a punição preferida de muçulmanos e se aplica a crimes comuns e a delitos de pensamento, que seria o caso de agora, do ponto de vista de Nunes.
No Corão, há várias passagens com degola.
A Surata 47:4, por exemplo, diz: “ "E quando vos enfrentardes com os incrédulos, corte-lhes as cabeças e espalhe o sangue deles (...) matai-os onde quer que os encontreis."
Em uma única noite, Maomé determinou a degola de 600 a 900 pessoas (dependendo da fonte de informação), e ele fez questão de ver os corpos decepados serem jogados em uma vala.
E Maomé serviu de inspiração ao juiz Nunes.
Para dizer o mínimo, Nunes é desqualificado para o cargo que ocupa.
Com foto de reprodução.
Envio de correção
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