Lideranças evangélicas estão caindo no descrédito até entre evangélicos, revela pesquisa feita pela USP e Uniesp com participantes da Marcha para Jesus de 2017 de São Paulo.
Do total dos 484 entrevistados, 54% afirmaram que não confiam no deputado-pastor Marco Feliciano (PSC-SP), 53% em relação ao prefeito-pastor Marcelo Crivella (PRB), do Rio, e 57% na eterna candidata à Presidência da República Marina Silva (Rede).
Embora não seja um líder religioso, como a Marina, o deputado ultraconservador Jair Bolsonaro (PSC-RJ) também está na lista de evangélicos tidos como pouco confiáveis, com rejeição de 57%.
Outra pesquisa feita na mesma Marcha pelo grupo Mire (Mídia, Religião e Cultura), da Universidade Metodista de São Paulo, mostra que a rejeição ao pastor Silas Malafaia subiu de 13,9% em 2016 para 25% em 2017.
A Frente Parlamentar Evangélica também teve momentos melhores.
Na pesquisa do Mire, dos 424 entrevistados 39,39% afirmaram desconhecer os integrantes da bancada.
Como os evangélicos continuam entre os mais conservadores da sociedade, a queda do prestígio de suas lideranças talvez faça parte de um contexto mais amplo, o da desconfiança generalizada em relação a todos que têm uma atividade política ou assemelhada.
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