Cristãos reclamam dos seus críticos com o argumento, entre outros, de que quem lhes aponta o dedo geralmente se retrai em relação islamismo.
Sem medo da ira de Alá |
Eles chegam até a dizer que muita gente se cala diante das atrocidades advindas do islamismo porque teme sofrer retaliações violentas.
Esses cristãos têm razão.
O islamismo tem sido poupados, muitas vezes, das críticas mais contundentes, diferentemente do que ocorre com as demais religiões.
Mas há uma exceção honrosa: os ateus têm dado bordoadas tanto no cristianismo como no islamismo.
Por vezes, as críticas deles ao Islã são até mais contundentes, por causa de uma conjuntura que inclui, por exemplo, o Estado Islâmico.
Por conta disso, um segmento da esquerda internacional, com ramificação no Brasil, tem carimbado os ateus formadores de opinião de serem islamofóbicos.
Um desses ateus é o americano Sam Harris.
Ele tem sido o alvo dessa esquerda que nunca se incomodou com as contundentes críticas do neurocientista ao cristianismo, embora a linha de raciocínio do americano seja a mesma.
Mais recentemente, a mira dessa esquerda incluiu o britânico Richard Dawkins.
Uma emissora americana de rádio tida como progressista desconvidou o biólogo evolucionista porque descobriu que ele, no Twitter, escreveu que atualmente o Islã é a pior religião.
A emissora disse em nota que não apoia “discurso abusivo”.
Trata-se de uma acusação injusta, porque Dawkins tem dito que são justamente os muçulmanos a maiores vítimas das excrescências do Islã, como a homofobia e a misoginia.
Em uma carta à emissora, Dawkins fez uma pergunta que pode ser utilizada como ponto de partida de uma reflexão para um certa esquerda:
“Por que se aceita crítica ao cristianismo e não ao Islã?”
Críticos do islã temem acusação de preconceito, diz Dawkins
A responsabilidade dos comentários é de seus autores.
Comentários
Postar um comentário