A Corte Suprema da Rússia rejeitou hoje (17/7/2017) apelação das Testemunhas de Jeová, confirmando assim a sentença que aboliu as atividades da religião no país por considerá-la uma organização “extremista”.
A pedido do Ministério da Justiça, o banimento tinha sido decidido no dia 20 de abril de 2017, como base em uma lei aprovada em 2002 com o objetivo de combater a atuação de extremistas.
Viktor Jenkov, porta voz das TJs, disse que “ainda não é o fim”, porque a Igreja vai recorrer à Corte Europeia de Direitos Humanos.
A defesa das TJs se baseia no argumento de que se trata de uma religião pacifista e cristã.
Para o governo russo, contudo, os seguidores da religião são extremistas porque não se integram à sociedade, pregam contra a ordem constituída (recusam-se, por exemplo, a prestar o serviço militar) e são intolerantes em relação a quem deixa a religião e com aqueles que professam outras crenças.
Há na Rússia 175 mil seguidores de Testemunhas de Jeová e 395 pontos de encontro, que a partir de agora serão fechados.
O governo vai confiscar os bens da Igreja e das entidades ligadas a ela.
Associação apoia banimento das Testemunhas de Jeová da Rússia
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