Richard Dawkins (foto) mandou uma carta à KPFA pedindo explicação para o cancelamento do encontro público onde ele falaria sobre o seu novo livro.
A emissora de rádio de Berkeley (EUA) alegou que o biólogo evolucionista britânico tem um “discurso abusivo” contra o Islã.
Na carta, Dawkins comentou, primeiramente, a descortesia da emissora de cancelar o evento sem avisá-lo antes.
Em seguida, ele desafiou a emissora a apresentar as provas de que tem um “discurso abusivo” em relação ao Islã.
Dawkins afirmou que tem criticado, sim, a “espantosa” misoginia e a homofobia do Islã, o assassinato de apóstatas e a difusão de pseudociência por seguidores dessa religião.
Mas isso, argumentou, não pode ser considerado como “discurso abusivo”, até porque, como tem destacado, as maiores vítimas da doutrina islâmica são os muçulmanos.
Ele notou que tem sido um crítico de todas as religiões, principalmente do cristianismo, mas só agora, e em relação ao Islã, é acusado de ser “abusivo”.
Dawkins tem recebido a solidariedade de entidades, como o CFI (Center for Inquiry), e de intelectuais e cientistas, como Daniel Dennett e Jerry Coyne.
A KPFA está sob o controle daquela esquerda para qual qualquer crítica ao Islã soa como islamofobia.
Divulgação da ciência anulará a religião, escreve Dawkins
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