Não à verdade absoluta |
Os professores do sistema público de ensino devem ser preparados para manter os dogmas religiosos longe das salas de aulas.
É o que defenderam participantes da mesa-redonda “Formação de professores na universidade laica”, promovida pela 69ª Reunião Anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência).
O professor Carlos Roberto Jamil Cury, da pós-graduação em Educação da PUC Minas, por exemplo, disse que as escolas não são lugar de religião, da imposição de verdades absolutas.
“O saber crítico deve prevalecer.”
É por isso que, segundo ele, as universidades têm de formar docentes compromissados com “a diversidade e a emancipação dos indivíduos”.
Jamil Cury, professor emérito da UFMG, afirmou que a propagação de doutrinas religiosas nas escolas tem de ser combatida, para deter a expansão da “intolerância decorrente de dogmatismo intransigente”.
Para ele, “a laicidade tem afinidade direta com a modernidade”, porque promove a aceitação da diversidade e do princípio constitucional de todos são iguais perante a lei.
Com informação da SBPC.
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