Lucy fala que nenhum assunto ficava de fora nas reuniões de cientistas em sua casa
da BBC Brasil
"Você se transformaria em um espaguete."
Foi assim que o prestigiado físico britânico Stephen Hawking (foto abaixo) respondeu a uma pergunta de um amigo do neto, que quis saber o que aconteceria se ele "caísse em um buraco negro".
"Você se transformaria em um espaguete."
Foi assim que o prestigiado físico britânico Stephen Hawking (foto abaixo) respondeu a uma pergunta de um amigo do neto, que quis saber o que aconteceria se ele "caísse em um buraco negro".
Quem relembra a história é Lucy (foto abaixo), filha de Hawking, em entrevista à BBC.
'Quando criança, eu podia fazer qualquer pergunta e recebia uma resposta' |
"Acho que era a festa de aniversário de oito ou nove anos do meu filho. E um dos amigos dele perguntou ao meu pai: 'Stephen, o que aconteceria comigo se eu caísse num buraco negro'", diz.
"Todo mundo ficou muito interessado e esperando pela resposta. Claro que todas as crianças ficaram maravilhadas e entenderam completamente a resposta. E todos os adultos fingiram que entenderam também", acrescenta ela.
Lucy diz que, quando ela era criança, os amigos cientistas do pai costumavam jantar na casa da família "praticamente toda a noite".
"Eles discutiam assuntos extraordinários; nenhum ficava de fora", recorda.
"Quando criança, você podia fazer qualquer pergunta e recebia uma resposta", acrescenta.
Lucy se lembra dos momentos em que ela e o irmão mais velho corriam ao lado do pai com sorvetes, enquanto ele "dirigia sua cadeira de rodas motorizada por toda Cambridge (cidade da Inglaterra)".
"Acho que provocava horror, espanto e choque. Como um deficiente físico estava na rua sozinho? O que aquelas crianças estavam fazendo", recorda.
"As pessoas ficavam espantadas. Ficavam nos olhando. Não podiam processar aquilo direito", acrescenta.
Segundo Lucy, o pai serve de inspiração a muita gente.
"Pessoas que viveram em zonas de guerra ou em circunstâncias extremas parecem ver algo de muito inspirador no exemplo de perseverança e persistência, em sua habilidade de se sobrepor ao sofrimento e ainda querer falar com humor sobre temas profundos com o resto do mundo."
"Todo mundo ficou muito interessado e esperando pela resposta. Claro que todas as crianças ficaram maravilhadas e entenderam completamente a resposta. E todos os adultos fingiram que entenderam também", acrescenta ela.
Lucy diz que, quando ela era criança, os amigos cientistas do pai costumavam jantar na casa da família "praticamente toda a noite".
"Eles discutiam assuntos extraordinários; nenhum ficava de fora", recorda.
"Quando criança, você podia fazer qualquer pergunta e recebia uma resposta", acrescenta.
Lucy se lembra dos momentos em que ela e o irmão mais velho corriam ao lado do pai com sorvetes, enquanto ele "dirigia sua cadeira de rodas motorizada por toda Cambridge (cidade da Inglaterra)".
"Acho que provocava horror, espanto e choque. Como um deficiente físico estava na rua sozinho? O que aquelas crianças estavam fazendo", recorda.
"As pessoas ficavam espantadas. Ficavam nos olhando. Não podiam processar aquilo direito", acrescenta.
Segundo Lucy, o pai serve de inspiração a muita gente.
"Pessoas que viveram em zonas de guerra ou em circunstâncias extremas parecem ver algo de muito inspirador no exemplo de perseverança e persistência, em sua habilidade de se sobrepor ao sofrimento e ainda querer falar com humor sobre temas profundos com o resto do mundo."
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