O TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) suspendeu a lei de Santa Bárbara d’Oeste que dispensa as igrejas de apresentarem alvará de funcionamento para novos templos em imóveis alugados.
Pela lei, as igrejas só precisariam ter o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros.
A cidade tem cerca de 190 mil habitantes e fica a 138 km de São Paulo, capital [mapa].
A decisão judicial é liminar (provisória).
Em julho de 2017, o Ministério Público do Estado de São Paulo ajuizou uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contra a lei 3.875 de 14 de outubro de 2016 daquela cidade.
Quem propôs a lei foi o vereador do PSB Carlos Fontes (foto abaixo), que é fiel da Assembleia de Deus.
O prefeito Dênis Ândia (PV) se recusou a sancioná-la, mas a Câmara derrubou esse veto.
O MP tomou a iniciativa do ajuizamento a partir de uma representação do escritor e militante ateu Eduardo Banks.
Na representação, Banks argumentou que a lei violou a Constituição do Estado de São Paulo ao permitir que as igrejas não se submetam ao regramento urbanístico, privilegiando-as.
Por isso, para ele, a lei significa um deboche ao bom-senso e à isonomia.
Fontes também é autor da “Lei do Chip da Besta”, que foi derrubada a partir de uma representação de Banks.
Se o Órgão Especial do Tribunal de Justiça acolher a Adin, haverá jurisprudência contra a dispensa de apresentação alvará de funcionamento às igrejas das demais cidades paulistas, a exemplo do que houve no caso do chip.
Com informação de Eduardo Banks, MP e TJ-SP e foto da página do vereador no Facebook.
Na representação, Banks argumentou que a lei violou a Constituição do Estado de São Paulo ao permitir que as igrejas não se submetam ao regramento urbanístico, privilegiando-as.
Por isso, para ele, a lei significa um deboche ao bom-senso e à isonomia.
Fontes também é autor da “Lei do Chip da Besta”, que foi derrubada a partir de uma representação de Banks.
Se o Órgão Especial do Tribunal de Justiça acolher a Adin, haverá jurisprudência contra a dispensa de apresentação alvará de funcionamento às igrejas das demais cidades paulistas, a exemplo do que houve no caso do chip.
Fontes legisla em causa própria |
Com informação de Eduardo Banks, MP e TJ-SP e foto da página do vereador no Facebook.
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