Por unanimidade, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos confirmou a proibição da Bélgica ao uso de burcas e de outros véus islâmicos.
A lei belga que veta as vestimentas islâmicas está em vigor desde 2011.
Ninguém pode esconder o rosto |
Três mulheres entraram com recurso contestando a lei, com o argumento de que tiveram violado o seu direito à crença.
Samia Belcacemi disse que foi obrigada a deixar de usar o véu em público para não ser multada ou presa.
Yamina Oussar se defendeu no Tribunal dizendo que se viu forçada a não sair de casa.
Fouzia Dakir reclamou que três cidades belgas proibiram os véus três anos antes da aprovação da lei nacional.
Samia Belcacemi disse que foi obrigada a deixar de usar o véu em público para não ser multada ou presa.
Yamina Oussar se defendeu no Tribunal dizendo que se viu forçada a não sair de casa.
Fouzia Dakir reclamou que três cidades belgas proibiram os véus três anos antes da aprovação da lei nacional.
Contudo, o Tribunal Europeu julgou que a Bélgica tem o direito de impor restrições ao uso da indumentária islâmica, de modo a garantir a "convivência" entre as pessoas e proteger “os direitos e liberdades de terceiros".
Para o Tribunal, o governo da Bélgica, ao adotar a lei, agiu contra “uma prática incompatível com a sociedade democrática do país”.
Na prática, a decisão do Tribunal Europeu dá sustentação jurídica a outros países que vetam os véus, como a França e a Bulgária.
Na Itália, Espanha, Dinamarca e Suíça a proibição é parcial ou regional.
Com informação do Independent.
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