Do total dos cristãos norte-americanos, 46% acham que as pessoas pobres não se esforçam o suficiente para superar suas dificuldades financeiras.
Em relação aos evangélicos brancos, a proporção é maior. Mais da metade (53%) deles acredita que a pobreza é resultado da preguiça.
A pesquisa foi feita pelo Washington Post e Kaiser Family Foundation, que entrevistaram 1.686 adultos entre 13 de abril a 1º de maio de 2017.
Ateus e agnósticos e pessoas não afiliadas a nenhuma religião têm percepção oposta.
Para 65% deles, a pobreza se deve mais às circunstâncias pessoais ou do país do que à falta de esforço.
Apenas 29% dos não cristãos atribuem aos pobres a culpa pela sua situação.
Albert Mohler, presidente da Southern Baptist Theological Seminary, reconheceu que a Bíblia associa a pobreza a um valor moral negativo, à falta de vontade de trabalhar, sem levar em conta as condições macroeconômicas, por exemplo.
Em 2 Tessalonicenses 3:10, por exemplo, está bem claro que quem não trabalha não deve comer.
Pela visão cristã, a pobreza é uma das consequências do pecado.
Tanto que, disse Mohler, não Jardim do Éden não há pobreza.
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