MBL é uma entidade que veio da Idade Média |
[opinião]
O MBL (Movimento Brasil Livre), de direita, foi criado para combater a ladroagem de esquerdistas, principalmente do PT, e, por isso, obteve notoriedade.
Agora, como a Justiça tem exposto as falcatruas dos governos petistas e as de outros políticos (do PMDB, PSDB, PP, etc.), o MBL passou a explorar seu viés religioso para chamar a atenção da população.
Analisando alguns episódios, a impressão que se tem é de que o MBL está se assumido como covil de cristãos fanáticos.
No caso mais recente, um youtuber evangélico ligado ao MBL fez estridência ao visitar uma exposição de arte com a temática LGBT promovida pelo Santander Cultural.
É bem verdade que o curador da exposição marcou bobeira, porque ele poderia ter colocado as obras mais polêmicas em espaço reservado, para visitantes acima de 16 anos.
Mas nem por isso dá para passar despercebido o tom de fanatismo religioso do youtuber, no estilo Malafaia.
Posteriormente, diante da repercussão do cancelamento da exposição, integrantes do MBL manifestaram apoio ao colega.
Eles não perderam a oportunidade para se colocar como moralistas cristãos.
Outro episódio revelou o quanto o malabarismo mental do MBL pode ser bizarro.
Um integrante do movimento, Francisco Razzo, disse em um vídeo que o crucifixo é o símbolo do Estado laico porque Jesus disse que o reino dele não é deste mundo.
Raso, digo, Razzo deu uma ideia da periculosidade religiosa do MBL nesta época identificada com a pós-verdade e o fake news.
Em 2016, o MBL se aliou à bancada parlamentar evangélica na articulação do impeachment de Dilma, embora esses políticos tinham sido da base de sustentação do governo.
Os parlamentares da bancada cristã (há muitos corruptos entre eles) que se cuidem, porque em pouco tempo eles poderão ser engolidos diante da opinião pública pelo MBL.
No caso mais recente, um youtuber evangélico ligado ao MBL fez estridência ao visitar uma exposição de arte com a temática LGBT promovida pelo Santander Cultural.
É bem verdade que o curador da exposição marcou bobeira, porque ele poderia ter colocado as obras mais polêmicas em espaço reservado, para visitantes acima de 16 anos.
Mas nem por isso dá para passar despercebido o tom de fanatismo religioso do youtuber, no estilo Malafaia.
Posteriormente, diante da repercussão do cancelamento da exposição, integrantes do MBL manifestaram apoio ao colega.
Eles não perderam a oportunidade para se colocar como moralistas cristãos.
Outro episódio revelou o quanto o malabarismo mental do MBL pode ser bizarro.
Um integrante do movimento, Francisco Razzo, disse em um vídeo que o crucifixo é o símbolo do Estado laico porque Jesus disse que o reino dele não é deste mundo.
Raso, digo, Razzo deu uma ideia da periculosidade religiosa do MBL nesta época identificada com a pós-verdade e o fake news.
Em 2016, o MBL se aliou à bancada parlamentar evangélica na articulação do impeachment de Dilma, embora esses políticos tinham sido da base de sustentação do governo.
Os parlamentares da bancada cristã (há muitos corruptos entre eles) que se cuidem, porque em pouco tempo eles poderão ser engolidos diante da opinião pública pelo MBL.
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