A Polícia Civil de Rio indiciou cinco traficantes suspeitos de integrar a milícia evangélica que tem atacado terreiros de umbanda e candomblé.
Os traficantes teriam se convertido ao neopentecostalismo quando cumpriam pena em presídios.
O deputado estadual Carlos Minc (sem partido) disse ter alertado há dois anos o Ministério Público de que traficantes evangélicos estavam fechando terreiros nos complexos do Alemão e Maré, no Morro do Dendê, na Ilha do Governador, e em Nova Iguaçu.
A polícia não revelou o nome dos suspeitos, sob a alegação de não prejudicar as investigações.
Admitiu, contudo, a existência de uma “milícia religiosa”, mas evita chamá-la de “evangélica”, para não desagradar aos pastores.
De 7 de setembro a 13 do mesmo mês, houve no Google aumento de 270% pela busca do termo “intolerância religiosa”, em comparação com o período imediatamente anterior.
Tal avanço ocorre sob o impacto de um vídeo [ver abaixo] postado nas redes sociais onde um suposto traficante manda uma mãe de santo de um terreiro do Morro do Dendê destruir o seu próprio templo.
“O 'capeta chefe' tá aqui”, diz ele.
“O sangue de Jesus tem poder. Todo mal tem que ser destruído em nome de Jesus... Quebra! Arrebenta esse demônio que tá aí.”
Pastor Lucinho organiza milícia para atacar festa de umbanda
Milícia evangélica quer censurar desenhos de genitálias em Bíblia
Milícias religiosas agem até contra exposição em escola
Artistas reagem à onda de censura de religiosos à arte
A responsabilidade dos comentários é de seus autores.
Os traficantes teriam se convertido ao neopentecostalismo quando cumpriam pena em presídios.
O deputado estadual Carlos Minc (sem partido) disse ter alertado há dois anos o Ministério Público de que traficantes evangélicos estavam fechando terreiros nos complexos do Alemão e Maré, no Morro do Dendê, na Ilha do Governador, e em Nova Iguaçu.
Pastores, como o Lucinho, incentivam agressões a seguidores de religiões de matriz africana |
A polícia não revelou o nome dos suspeitos, sob a alegação de não prejudicar as investigações.
Admitiu, contudo, a existência de uma “milícia religiosa”, mas evita chamá-la de “evangélica”, para não desagradar aos pastores.
De 7 de setembro a 13 do mesmo mês, houve no Google aumento de 270% pela busca do termo “intolerância religiosa”, em comparação com o período imediatamente anterior.
Tal avanço ocorre sob o impacto de um vídeo [ver abaixo] postado nas redes sociais onde um suposto traficante manda uma mãe de santo de um terreiro do Morro do Dendê destruir o seu próprio templo.
“O 'capeta chefe' tá aqui”, diz ele.
“O sangue de Jesus tem poder. Todo mal tem que ser destruído em nome de Jesus... Quebra! Arrebenta esse demônio que tá aí.”
Com informação de O Dia.
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