Defensores de 'valores cristãos' se multiplicam na rede social |
Em vídeos, shows e entrevistas eles fazem alerta sobre a onda conversadora que tem fechado exposições de arte e estimulado a caça de supostos pedófilos e cometedores de blasfêmias.
Esses artistas só não falam que por detrás dessa estridência está um projeto de poder de lideranças evangélicas e de seus asseclas.
A campanha dos artistas até faz menções a nomes como o do bispo Marcelo Crivella e ao do pastor e senador Magno Malta, mas eles são citados como se fossem apenas políticos retrógrados, e não também integrantes de uma bancada religiosa que quer impor uma sharia ao Brasil.
Certamente, os artistas têm poupado criticar diretamente as lideranças evangélicas em cumprimento à ideologia do politicamente correto.
Artistas como Caetano Veloso e Fernanda Montenegro não querem correr o risco de serem acusados de ter preconceito contra evangélicos. (Caetano se livraria facilmente dessa pecha, porque seus filhos são evangélicos).
Mas não deveria ser assim, porque denunciar obscurantistas como Silas Malafaia e Marco Feliciano não é fazer campanha contra os evangélicos, mas apontar de onde vem o esgoto da moralidade hipócrita que tenta se impor a toda sociedade.
Que ninguém se iluda: a tal onda conservadora vai aumentar à medida que se aproxima as eleições, porque faz parte de um jogo espúrio de poder, como o mote de salvar a pátria de Satanás.
Portanto, é preciso desde já dar os nomes dos crápulas e confrontá-los abertamente, para impedir que das eleições saia um Brasil com valores religiosos da Idade Média.
Fundamentalismo evangélico tomou espaço dos progressistas
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