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Milícias religiosas agem até contra exposição em escola


Estudantes queimam uma Bíblia
em protesto aos padres pedófilos

As milícias cristãs brasileiras estão cada vez mais parecidas com a polícia religiosa de países muçulmanos, onde, por exemplo, é crime gravíssimo qualquer atitude tida como desrespeitosa para com o Corão.

As milícias agora estão atacando uma exposição escolar, depois de censurar uma mostra de museu, de acusar uma performance de pedofilia e tentar censurar uma peça teatral.

Padres e líderes evangélicos estão fazendo uma campanha contra os alunos de uma escola do Paraná que rasgaram e queimaram páginas da uma Bíblia em protesto à pedofilia de sacerdotes católicos.

Fiéis fanáticos têm feito uma gritaria no Youtube, pedindo a cabeça de professores da Escola Estadual Dom Gerando Fernandes, de Cambé.

Sites locais apoiam abertamente a censura religiosa.


As milícias não levam em conta o propósito dos estudantes de denúnciar à pedofilia de padres, apegando-se somente ao fato do “desrespeito” à Bíblia.

Eles exageram ao criticar os estudantes que fazerem, também, uma apologia ao suicídio ao “enforcar” uma boneca, que ali foi colocada como representação das vítimas de padres.

Como sempre, as milícias se recusam a entender a simbologia proposta pelos estudantes, preferindo, como beócios, a distorção causada pela literalidade.

Referindo à Bíblia rasgada, o padre Antônio Silvino, de uma paróquia da cidade, disse que “todas as religiões que falam de Jesus Cristo estavam sendo ofendidas”.

É mentira. A intenção dos estudantes não foi essa.

Silvino deveria ter aproveitado a oportunidade para falar sobre os casos de pedofilia na Igreja Católica em vários países, incluindo o Brasil.

O senador e pastor Magno Malta está sabendo usar a ocasião para tirar vantagem política, com um discurso de ódio e intolerância, como é de seu feitio. 

Entres outras bobagens, ele disse que naquela escola há “criminosos travestidos de professores”.

Ele ameaçou convocar o diretor da escola para esclarecimentos.

Só faltou Malta e outras pessoas dizerem que “Alá é Grande” ou “Deus é Grande”, tanto faz.

Com informação e fotos do Portal Cambé.





Quem queimar o Alcorão deve ser morto, afirmam aiatolás

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