"Eu era um evangélico chato" |
Isso já ocorre em países europeus, onde há bons sistemas de proteção social, disse o fundador da Sociedade dos Céticos, nos EUA.
Em algumas regiões, como a América do Sul, o declínio da religião pode demorar mais, mas acabará ocorrendo, afirmou ele em São Paulo, onde esteve na USP para participar de um seminário sobre ciência.
Em entrevista, Shermer contou a sua própria experiência de afastamento da religião, até se tornar ateu.
“Fui criado com religião. Foi uma experiência pela qual eu passei com meus colegas no ensino médio, mas fiz isso por sete anos e levava a sério. E fico feliz de ter feito isso, porque eu realmente entendo a mentalidade religiosa”.
Disse que em ambientes religiosos, como o de uma escola confessional, há o escudo que protege as pessoas de ideias de fora.
Falou que era um evangélico característico, que queria levar a salvação a todos.
“Quando abandonei a religião, acho que meus amigos e minha família ficaram aliviados, porque parei de pregar para eles”.
“Evangélico, sabe como é, a coisa toda é sobre evangelizar, contar às pessoas sobre Jesus para salvar as almas deles. Acho que eu era chato”.
“Mas agora entendo isso, por que eles fazem aquilo. Eles sentem que têm de fazer.”
Shermer defendeu o ensino de ciências às crianças, para que elas possam entender que existem um mundo real, em contraposição ao mundo imaginário das crenças.
"Precisamos ensinar às crianças que há um mundo real e que podemos saber algo a respeito dele, e a ciência é a melhor ferramenta que temos, e ensinar aos estudantes não só os fatos da ciência, mas como os cientistas pensam sobre as coisas."
Com informação de Salvador Nogueira, na Folha de S.Paulo, e foto de divulgação.
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