Culto dentro de presídio |
Traficantes evangélicos presos estão forçando outros presidiários a adotarem a sua religião, em troca de proteção.
A denúncia é de representantes de terreiros do Rio de Janeiro, onde têm ocorrido ataques a templos de religiões de matriz africana.
Eles participaram hoje [5 de outubro de 2017] de uma audiência pública na Assembleia Legislativa sobre intolerância religiosa. Ministério Público e OAB também mandaram representantes.
Os presidiários que se convertem obtêm dos traficantes a avaliação de “bom comportamento”, diz documento escrito ao final do encontro pelos sacerdotes de religiões afro-brasileiras.
Entre outras medidas, o documento pede às autoridades que fechem os templos evangélicos dos presídios, nos quais, segundo ele, há pregação de intolerância.
É preciso que haja liberdade religiosa nos presídios, disse o babalorixá Adailton Moreira.
Argumentou que a laicidade do Estado brasileiro tem de ser respeitada.
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